Parece que ainda tem que ir ao parlamento. Cá para mim, ainda a procissão vai no adro, literalmente. (eu cá só quero que despachem este assunto, que a oposição anda a aproveitá-lo para não fazer nada de jeito e o governo também, a ver se disfarça o facto de não ter a mínima ideia de como nos tirar do buraco onde estamos. é uma agenda política que convém a todos, sem embargo de eu achar que é essencial tratar disto. mas que vão fazer render o peixe, isso vão.como de costume, que enquanto há circo não se trabalha.)
peço desculpa, mas esta questão não é circo nem peixe para render...que impressão que me faz este tipo de raciocínios-análises e conclusões, que tristeza franciscana.
Catarina, a menina é que faz um raciocínio apressado e infundado. Onde é que eu digo que o assunto é circo? Circo é o alarido feito à volta dele, criatura. E que bem tem servido para não se falar no que interessa, o que obviamente é muito jeitoso para quem não quer fazer ou não sabe o que fazer - e isto é mais dirigido à oposição e à turba de pseudo-moralistas que vêm a público clamar pela santidade do casamento e a pedir referendo.
A Catarina não me conhece de lado nenhum, para apelidar o que digo de tristeza franciscana. É que se calhar a menina nem pensava no assunto e já aqui a triste franciscana defendia acerrimamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo. E se não fosse estar a bater no ceguinho, até lhe expliva porquê, mas o banner que a Luna postou explica melhor que qualquer raciocínio meu.
E sim, é para despachar e andar, nem sei porque há tanta discussão à volta disto, que é coisa que entra pelos olhos dentro.
que exagero de melindre...sendo assim foi o meu racicíonio a ser franciscano. De qualquer modo uma coisa não empata a outra. essa turba de que fala é sempre composta por figuras ridículas que pontual e isoladamente dizem disparates. se não fosse este o assunto, não "resolveriam" o resto da mesma forma. São os parvos. Se calhar já defendemos ambas o mesmo e há bastante tempo. Chateei-me apressadamente com o seu comentário porque estava na onda do !finalmente!e comecei logo a tropeçar no peixe e no circo e no "assunto que empata". Mas sim, é bom que isto se despache e sem grandes conversas de tontos. ...e a procissão vai no adro não porque ainda falta ir ao parlamento, esta já é uma questão vitoriosa....mas porque ainda se seguem algumas batalhas contra a descriminação e essas vão mesmo ter de ser travadas.A causa não se esgota aqui infelizmente claro está.
Pronto, foi um mal entendido e também exagerei. Mas acho e continuo a achar que o governo se está a esconder atrás desta confusão. Que isto já devia ter sido resolvido na anterior legislatura e pronto. É só uma alteração ao código civil e ao de registo civil, for heavens sake! Os católicos lá continuam com o seu santo matrimónio, que ninguém lhe toca, e na sociedade civil alarga-se o âmbito do casamento, simples como isto.
bem sei I. mas falta a "adopção" para a igualdade ser plena e isso vai ser a loucura com tipos a esgatanharem-se e a fazerem discursos fraudulentos que hão-de começar sempre com um cínico "no interesse da criança" e nunca mais saímos daqui. Como se a homoparentalidade se resumisse à adopção e como se os filhos dos homossexuais não existissem há décadas.Como se se tratasse de uma novidade.Vai ser precisa pachorra para isso até porque isso é um problema real. Existem inúmeras famílias que vivem numa insegurança permanente porque nada está legislado.
Pá, nem me fales na cena da adopção. Acho uma trapalhada inominável interditarem a adopção por casais homossexuais. Primeiro, acho inconstitucional (o art. 13 proibe a descriminação em função da orientação sexual). Segundo, é desnecessário: a adopção deve ser decidida caso a caso, é impossível generalizar. Há casais hetero que nunca deveriam adoptar, ou a quem não deveria ser entregue determinada criança, tal como há casais homo nas mesmas situações. Caso a caso é que se determina qual é o superior interesse da criança, daquela em particular de cuja adopção se trata. E se um homossexual solteiro pode adoptar (nada na lei o impede), porque não um casal? Qual a razão da descriminação? Apesar de, confesso, ter algum receio, admito que as pessoas que tratam das adopções hão-de ter sempre em consideração o interesse da criança, pelo que a proibição não faz sentido, penso eu de que.
Nem todos paises e/ou governos e/ou mentes pensam assim (ainda).
ResponderEliminarBeijo meu ♥,
A Elite
Não sei porquê (mas já sabendo) veio-me uma imagem do Sean Penn em boca de sino jeans, com altifalante, enquanto Harvey Milk... ;)
ResponderEliminarBeijo meu ♥,
A Elite
Já era tempo ;)
ResponderEliminarBeijito*
Haja algum espírito de abertura. Já não era sem tempo.
ResponderEliminarUm pequeno e importante passo para sermos um bocadinho menos provincianos.
ResponderEliminarParece que ainda tem que ir ao parlamento. Cá para mim, ainda a procissão vai no adro, literalmente.
ResponderEliminar(eu cá só quero que despachem este assunto, que a oposição anda a aproveitá-lo para não fazer nada de jeito e o governo também, a ver se disfarça o facto de não ter a mínima ideia de como nos tirar do buraco onde estamos. é uma agenda política que convém a todos, sem embargo de eu achar que é essencial tratar disto. mas que vão fazer render o peixe, isso vão.como de costume, que enquanto há circo não se trabalha.)
peço desculpa, mas esta questão não é circo nem peixe para render...que impressão que me faz este tipo de raciocínios-análises e conclusões, que tristeza franciscana.
ResponderEliminarCatarina, a menina é que faz um raciocínio apressado e infundado. Onde é que eu digo que o assunto é circo? Circo é o alarido feito à volta dele, criatura. E que bem tem servido para não se falar no que interessa, o que obviamente é muito jeitoso para quem não quer fazer ou não sabe o que fazer - e isto é mais dirigido à oposição e à turba de pseudo-moralistas que vêm a público clamar pela santidade do casamento e a pedir referendo.
ResponderEliminarA Catarina não me conhece de lado nenhum, para apelidar o que digo de tristeza franciscana. É que se calhar a menina nem pensava no assunto e já aqui a triste franciscana defendia acerrimamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo. E se não fosse estar a bater no ceguinho, até lhe expliva porquê, mas o banner que a Luna postou explica melhor que qualquer raciocínio meu.
E sim, é para despachar e andar, nem sei porque há tanta discussão à volta disto, que é coisa que entra pelos olhos dentro.
Geeee...
que exagero de melindre...sendo assim foi o meu racicíonio a ser franciscano.
ResponderEliminarDe qualquer modo uma coisa não empata a outra. essa turba de que fala é sempre composta por figuras ridículas que pontual e isoladamente dizem disparates. se não fosse este o assunto, não "resolveriam" o resto da mesma forma. São os parvos.
Se calhar já defendemos ambas o mesmo e há bastante tempo.
Chateei-me apressadamente com o seu comentário porque estava na onda do !finalmente!e comecei logo a tropeçar no peixe e no circo e no "assunto que empata". Mas sim, é bom que isto se despache e sem grandes conversas de tontos.
...e a procissão vai no adro não porque ainda falta ir ao parlamento, esta já é uma questão vitoriosa....mas porque ainda se seguem algumas batalhas contra a descriminação e essas vão mesmo ter de ser travadas.A causa não se esgota aqui infelizmente claro está.
Pronto, foi um mal entendido e também exagerei.
ResponderEliminarMas acho e continuo a achar que o governo se está a esconder atrás desta confusão. Que isto já devia ter sido resolvido na anterior legislatura e pronto. É só uma alteração ao código civil e ao de registo civil, for heavens sake! Os católicos lá continuam com o seu santo matrimónio, que ninguém lhe toca, e na sociedade civil alarga-se o âmbito do casamento, simples como isto.
Mesmo assim, acho que ainda vai dar muito que falar... Cheira-me!
ResponderEliminarbem sei I. mas falta a "adopção" para a igualdade ser plena e isso vai ser a loucura com tipos a esgatanharem-se e a fazerem discursos fraudulentos que hão-de começar sempre com um cínico "no interesse da criança" e nunca mais saímos daqui. Como se a homoparentalidade se resumisse à adopção e como se os filhos dos homossexuais não existissem há décadas.Como se se tratasse de uma novidade.Vai ser precisa pachorra para isso até porque isso é um problema real. Existem inúmeras famílias que vivem numa insegurança permanente porque nada está legislado.
ResponderEliminarPá, nem me fales na cena da adopção. Acho uma trapalhada inominável interditarem a adopção por casais homossexuais. Primeiro, acho inconstitucional (o art. 13 proibe a descriminação em função da orientação sexual). Segundo, é desnecessário: a adopção deve ser decidida caso a caso, é impossível generalizar. Há casais hetero que nunca deveriam adoptar, ou a quem não deveria ser entregue determinada criança, tal como há casais homo nas mesmas situações. Caso a caso é que se determina qual é o superior interesse da criança, daquela em particular de cuja adopção se trata.
ResponderEliminarE se um homossexual solteiro pode adoptar (nada na lei o impede), porque não um casal? Qual a razão da descriminação?
Apesar de, confesso, ter algum receio, admito que as pessoas que tratam das adopções hão-de ter sempre em consideração o interesse da criança, pelo que a proibição não faz sentido, penso eu de que.