2 de junho de 2010

Do ponto de vista de quem estuda estas coisas:


Intelligence has historically been conceptualized as a more or less fixed trait. Whereas a minority of investigators believe either that it is highly heritable or that it is minimally heritable, most take an intermediate position.

Among the most fruitful methods that have been used to assess the heritability of intelligence is the study of identical twins who were separated at an early age and reared apart. If the twins were raised in separate environments, and if it is assumed that when twins are separated they are randomly distributed across environments (often a dubious assumption), then the twins would have in common all of their genes but none of their environment, except for chance environmental overlap. As a result, the correlation between their performance on intelligence tests could identify any possible link between test scores and heredity. Another method compares the relationship between intelligence-test scores of identical twins and those of fraternal twins. Because these results are computed on the basis of intelligence-test scores, however, they represent only those aspects of intelligence that are measured by the tests.

Studies of twins do in fact provide strong evidence for the heritability of intelligence; the scores of identical twins reared apart are highly correlated. In addition, adopted children’s scores are highly correlated with their birth parents and not with their adoptive parents. Also significant are findings that heritability can differ between ethnic and racial groups, as well as across time within a single group; that is, the extent to which genes versus environment matter in IQ depends on many factors, including socioeconomic class. Moreover, the psychologist Robert Plomin and others have found that evidence of the heritability of intelligence increases with age; this suggests that, as a person grows older, genetic factors become a more important determinant of intelligence, while environmental factors become less important.


Whatever the heritability factor of IQ may be, it is a separate issue whether intelligence can be increased. Evidence that it can was provided by the American-born New Zealand political scientist James Flynn, who showed that intelligence test scores around the world rose steadily in the late 20th century. The reasons for the increase are not fully understood, however, and the phenomenon thus requires additional careful investigation. Among many possible causes of the increase, for example, are environmental changes such as the addition of vitamin C to prenatal and postnatal diet and, more generally, the improved nutrition of mothers and infants as compared with earlier in the century. In their book The Bell Curve (1994), Richard Herrnstein and Charles Murray argued that IQ is important for life success and that differences between racial groups in life success can be attributed in part to differences in IQ. They speculated that these differences might be genetic. As noted above, such claims remain speculative (see race: The scientific debate over “race”).

Despite the general increase in scores, average IQs continue to vary both across countries and across different socioeconomic groups. For example, many researchers have found a positive correlation between socioeconomic status and IQ, although they disagree about the reasons for the relationship. Most investigators also agree that differences in educational opportunities play an important role, though some believe that the main basis of the difference is hereditary. There is no broad agreement about why such differences exist. Most important, it should be noted that these differences are based on IQ alone and not on intelligence as it is more broadly defined. Even less is known about group differences in intelligence as it is broadly defined than is known about differences in IQ. Nevertheless, theories of inherited differences in IQ between racial groups have been found to be without basis. There is more variability within groups than between groups.

Finally, no matter how heritable intelligence may be, some aspects of it are still malleable. With intervention, even a highly heritable trait can be modified. A program of training in intellectual skills can increase some aspects of a person’s intelligence; however, no training program—no environmental condition of any sort—can make a genius of a person with low measured intelligence. But some gains are possible, and programs have been developed for increasing intellectual skills. Intelligence, in the view of many authorities, is not a foregone conclusion the day a person is born. A main trend for psychologists in the intelligence field has been to combine testing and training functions to help people make the most of their intelligence.

19 comentários:

  1. Mas será que as medições do IQ dos especimens serão válidas?
    Até que ponto o resultado obtido através dos testes efectuados é efectivamente comprovativo da inteligência desse especimen?
    Acho todo o conceito de IQ muito duvidoso.

    Mas pronto, se declaras que não te sentes mais inteligente que eu só por seres cientista, não discutimos mais. :-)

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  2. Dá para meter em português? Não é que eu não tenha inteligência para ler e compreender em inglês mas a preguiça fala mais alto... AHHAHA

    Pedro pá...o meu amigo devia ser político. Mas nunca no poder. Sempre na oposição! Metes tudo em causa ou existe alguma coisa que aceites "só porque sim"?

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  3. P.S. Também não acho que o conceito de QI seja ideal,porque inteligência é um conceito demasiado lato para poder ser medido rigorosamente, no entanto é um método de a estimar, que mesmo que não seja completamente "accurate", não deixa de dar uma ideia geral das capacidades do indivíduo.

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  4. Amigo Sadeek, só porque sim, nada.
    Nunca tive fé.
    E os próprios avanços na ciência não se fazem da discussão e de se pôr em causa os dogmas estabelecidos em cada era?

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  5. Aí concordo contigo, Ana Luísa.
    Acrescentaria apenas "capacidades do indíviduo para determinadas áreas do conhecimento".

    Ana Luísa é um nome muito burguês, como foste sair comunista???

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  6. Mãe a ocupar palacetes abandonados para os tornar em escolas depois do 25 de abril e pai também de esquerda ajuda.

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  7. P.S. Não sou comunista. Sou de esquerda liberal, pelo que socialista é uma palavra melhor.
    (o nome está demasiado conotado com regimes totalitários e radicais, com os quais não me identifico)

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  8. P.S.2. Mas venho da "burguesia", pelo que o nome se ajusta.

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  9. Diz-me uma coisa.....
    Bloco de Esquerda e Manuel Alegre?

    Cuidado com a resposta, ainda me apaixono.

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  10. Não sei, confesso que não tenho acompanhado muito as presidenciais e ainda não pensei no assunto como deve de ser - estar fora deixa-nos um bocado limitados em informação nacional, pelo menos imediata. Mas é a hipótese mais provável.

    (gosto muito do Nobre, mas não sei até que ponto será ideal para o cargo, e se este lhe faria bem. acho que faz mais falta na AMI)

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  11. Oh Luna, e aqueles "coleguinhas" (penso que todos ja tivemos um ou outro destes. Uns fofos!) que decoram e vomitam a materia nos testes, que nunca entendem exemplos e se lhes pedirmos para explicar algo so nos sabem citar as definicoes presentes nos livros??? Isso e o que? Acabar o 12 ano com medias elevadas pois detem uma enorme capacidade de memorizacao? Chamam a isso o que? Inteligencia?
    (desculpa a falta de acentos, mas nao consigo usa-los com este teclado norte-americano)

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  12. Pois, não percebo o que lhe passou pela cabeça. Ainda por cima nunca irá descolar-se do ser o intrumento de vingança de um rancoroso Soares.

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  13. Shizuka

    a capacidade de memorizar é uma capacidade, e a memorização é também uma forma de exercitar o cérebro, e não é inútil, podendo ser mesmo um dom. Claro que se só se memoriza, sem se perceber o que se está a memorizar, vale pouco, mas a memória é fundamental na aprendizagem - só através dela se pode reter o que se aprendeu.

    E, convenhamos, ninguém tem "grandes notas" no secundário e nos exames nacionais se não perceber patavina de nada e só memorizar sem saber aplicar.

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  14. Sim... concordo. A capacidade de memorizacao esta implicita e influencia no processo de aprendizagem.
    Eu tenho nocao q ando parada, e que muita coisa que que aprendi ja desaprendi tambem. E isso assusta-me. Acho que nunca devemos parar de estudar. Pelo menos comigo, eu sinto como se o cerebro se fosse deteriorizando um pouco a cada dia que passa pois nao encontro desafios no meu trabalho.
    Mas voltando ao assunto, eu fiz o 4 agrupamento - Humanidades. Tive uma dessas colegas que so sabia vomitar o que havia no livro, lembro-me do caso da disciplina de Historia. A dita colega tinha uma capacidade de memorizacao fenomenal e o professor dizia-lhe: tenho que cotar as tuas respostas como 100% correctas porque me escreves exactamente os conteunos que vem no livro, no entanto nao te dou 20 a disciplina porque nao consegues ir para alem da tua capacidade de memorizacao.
    Penso que em algumas disciplinas isso eh possivel tirar grandes notas sem realmente haver uma assimilacao, acomodacao e equilibrio do conhecimento.
    Eu partilho da opiniao de que a genetica nos atribui predisposicoes para, e o meio as pode desenvolver. Outras nem necessitam do meio. Estao la com ou sem estimulacao. O ser humano e biopsicosocial...
    Gosto da controversia no teu blog. Aprende-se ou reaviva-se sempre elementos novos e/ou relevantes. Boa semana.

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  15. Apesar da minha resposta, eu nunca gostei de memorizar, tendo sido, por vees, prejudicada por isso. No entanto é também uma capacidade que pode ser treinada: a minha melhor nota nos exames nacionais foi na disciplina de que menos gostava, psicologia. Como não gostava, li o livro, e memorizei-o. Tive 19. Era muito melhor a física ou a matemática, mas como gostava, não tentava memorizar, tendo tido boas notas, sim, mas não tão boas - até porque a memorização te dá rapidez a responder, porque não perdes tempo a pensar, e eu muitas vezes não acabava os testes por fazer os raciocínios de início, o que leva tempo.

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  16. Pedro, neste caso nem é uma questão de fé. Quem "fez" esta coisa do QI e afins fê-lo, com certeza, baseado em algo palpável e comprovável cientificamente (o que quer que isto signifique).

    Eu acho, sinceramente, que tens toda a razão do mundo quando dizes que se deve colocar em causa esses dogmas pré-estabelecidos para que possamos evoluir (e isto também é um bocado relativo, certo?) mas acho que se deve fazer isso de uma forma construtiva, apoiada em factos ou com dúvidas plausíveis. Numa perspectiva de "porque é que há-de ser assim?!" não me parece boa ideia. ;)

    Ah, e para mim inteligência é a capacidade de aprender. E, não me lixem, as pessoas nao têm todas essa mesma faculdade...

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  17. "até porque a memorização te dá rapidez a responder, porque não perdes tempo a pensar, e eu muitas vezes não acabava os testes por fazer os raciocínios de início, o que leva tempo"
    Nao tinha pensado nessa prespectiva. =) Por isso e que gosto de "conversar" contigo, ou ler os teu comentarios aos dos leitores. =) bom fim-de-semana rapariga. O tempo aqui em Vancouver tambem esta uma me$d@. Isto parece o penico do ceu, so chove.

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