15 de junho de 2010

Folgo em saber

A julgar pela quantidade de Vuittons, Louboutins, e outros bens que custam mais de dois salários mínimos, que pululam por mãos (e pés) blogosféricos, concluo que nestes últimos três anos Portugal se terá tornado um país rico. Ao contrário de mim, que sou emigrante pobrezinha, e continuo a não comprar carteiras por mais de 30€ e a preferir pagar a renda da casa.

54 comentários:

  1. Apesar de eu ainda ser estudante, também é uma coisa que me faz um certa confusão e também já tinha comentado isso com outras pessoas.

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  2. não o país mas a bloga. é aqui que temos de procurar marido. está bem que são todos gordos, carecas e cromos da informática. mas pelo menos são abonados como toda a gente que para aqui anda [menos eu, não possuo nenhuma vuitton].

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  3. Pois... É coisa que também não percebo. Não se vê a tal da crise pela blogosfera. ;)

    **

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  4. Querida Luna, eu tenho Vouittons, é um facto, e não sou rica nem nada que se pareça. Compro-as como um investimento. Tenho algumas. A mais antiga comprei-a há quase dez anos. Uso-a quase sempre e continua como no dia em que a comprei. Valeu, portanto, cada tostão que eu gastei nela.

    A mim também me admira a quantidade de pessoas que ainda fuma, estando o tabaco ao preço que está,(se fizerem as contas vão ver que com esse dinheiro comprariam duas vouittons por ano, portanto não me venham com histórias) ou que gastam quase todo o ordenado em copos.

    Isto tudo para dizer, que é tudo uma questão de prioridades. E cada pessoa tem as suas.

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  5. Quando voltar à Hollanda vou deixar um saquinho lá na tua porta :p

    É, aqui na minha zona não é a renda que sofre, é a família do jardineiro que muita vez "não tem" o que comer. Não falta é para o wisky e essas coisas que referiste, passando pelos carros também.

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  6. Eheheheheheheheh! Percebi logo para quem era o post! O que vale é que voces até são amigas (ou então estou a variar da cabeça e não tem nada a ver). É verdade, há que publique imagens das vestimentas (eu comecei a faze-lo há coisa de 1 semana, se tanto..), mas não será tanto para "procurar marido" ou mostrar que tem dinheiro. No meu caso é uma questão de auto-estima. Principalmente porque muito pessoal que me conhece passa a vida a dizer que nunca me vê/ encontra, com conjuntos giros e tal.. então agora, vou pegar na roupa toda que tenho em casa, vou reciclar (e po-la a apanhar ar) e fazer modelitos engraçados. E eu não era sequer vaidosa.. não era, nem sou, mas um pouco de vaidade não faz mal a ninguém, desde que, realmente, não se exagere. Beijocas!

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  8. Poupam nos bens que nós consideramos de primeira necessidade, claro.

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  9. Agora é que está tudo fod#$%...AHAHAH...

    Luna pá...tu gostas de "guerras"...AHAHAHAHA

    BEIJOOOOOOO

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  10. São as tais vidas fantásticas que já aqui referiste.
    Nada contra, quem me dera a mim ter uma Birkin :)

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  11. Descansa que não és a única... o meu "luxo" em carteiras também se resume à Parfois e pouco mais! :$

    Mas compreendo quem compre dessas marcas porque à partida são peças intemporais e que duram uma vida, ao contrário das que eu compro, que às vezes nem uma estação!

    É como diz a Kitty, são um investimento e cada um investe naquilo que bem lhe aprouver :)
    Eu cá é mais viagens! :)))

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  12. Na mouche! :))

    Bom... eu tenho Vuittons, algumas há mais de vinte anos, e tenho outras coisas que mencionas aqui. Sonho com uma Kelly (qual Birkin, qual quê!), mas acho que se tivesse dinheiro para a pagar, mesmo assim, não teria coragem para a comprar - considero o preço imoral, e fico sempre a pensar no jeito que o dinheiro de algumas extravagâncias minhas daria a algumas instituições, a União Zoófila à cabeça.

    Mas tens de ver outra coisa: quantos desses proclamados artigos de luxo que vês na blogosfera não passam de imitações? Eu diria que são muitos. Eu cá topo uma Vuitton da treta, a olho nu, a cinco metros. Já numa fotografia... vá-se lá saber. Isto vale para tudo, só menciono a Vuitton porque é a marca que conheço melhor e de que tenho mais coisas, que a minha carteira não chega para Hermès. Pronto, tenho um cinto, vá lá :))))

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  13. Uma Vuitton baratuxa custa uns 500 euros. Dividindo isto por 30, dá 17. Mesmo que se tenha de comprar uma por ano, até compensar uma Vuitton têm de passar 17 anos.

    Não me venham dizer que é por investimento e economia. Pode ser porque se gosta, por status, por muitas coisas, mas não para poupar dinheiro.

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  14. Outro dia vi uma senhora na paragem de autocarro com uma "Carolina Herrera" que era claramente de plástico. O mercado das imitações ( e gentinha que o gere, criminosos que exploram mão de obra escrava) agradece estes gostos extravagantes, só te digo.
    Não tenho nenhuma vuitton, já agora, que para fazer publicidade à marca têm que me pagar, e não o contrário.
    E há coisas bem boas, bonitas e com classe que duram o mesmo tempo e custam metade.

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  15. BTW, não me faz impressão que alguém compre vuittons (cada um sabe de si, eu prefiro ter um ano de ordenado a render juro), mas já me encanita a necessidade suprema de as exibirem por toda a forma e feitio.

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  16. Oh mulher tu não repousas..... Obviamente que são bens caros. Há gente que poderia comprar tres Vuittons por mês e ainda comer e pagar as contas mas que não o faz. Essas pessoas não são melhores do que as que compram e tu, mulher inteligente com és, sabes disso. Não é uma questão de riqueza nem de investimento. Chama-lhe antes consumo. Nos países liberais tu crias necessidades de consumo.Como se esse consumo fosse a felicidade em artigos. Ter uma Vuitton ou uma Prada tmbém diz " eu estou bem na vida e sou elegivel". Não sendo necessário, que não é, dá a quem as compra uma sensação de realização.

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  18. Não é condenável mulher. De todo.

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  19. I.,
    Olhe que nem tudo o que é Vuitton tem a marca declaradamente à vista :)
    Mas no mais concordo consigo. A segunda razão pela qual me recuso a usar imitações é a que referi: a mão-de-obra escrava, quantas vezes infantil, que está por trás. A primeira é, obviamente, o conceito em si. Imitação? Para enganar quem? Eu sei que aquela bodega é falsa! :)

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  20. Luna, uma coisa é a vida real e essa custa a todos, (já sei!! a uns, mais que a outros!!) outra coisa é a vida na blogosfera e essa não custa nada ;)

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  21. As minhas malas também são por norma a esses preços, viva a Parfois e a Mango lol. A única mais carinha foi da Desigual (50 euros) e já a tenho há um ano por isso acho que já tá paga...

    Também acho que o argumento do investimento é treta... porque a mala pode durar mais (e tem mesmo que durar obviamente) mas as pessoas não passam 10 anos sem comprar uma mala, compram mais.

    Cada pessoa compra o que gosta, mas realmente assim parece que anda toda a gente com um grande nível de vida.

    Eu também não fumo e não é por isso que tenho dinheiro para essas compras. O dinheiro que poupo é mesmo para quando quiser comprar uma casinha (aka apartamento pequeno que os preços são horrorosos) e paras as poucas viagens que faço.

    Mas pronto =)

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  22. Teresa: sim, eu sei, o padrão damier (não sei se está bem escrito, e agora não tenho tempo para verificar) é bem bonito. Mas é uma marca tão marcada (passe o pleonasmo) que toda a gente sabe o que é e de onde vem. E isso chateia-me, prefiro ter um produto que não seja identificável, ao menos não me sinto porta estandarte da marca (que não precisa nada de mim, já agora, e se fossem espertos até me pagavam para não a usar. isso é que era de valor!).

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  23. eu é filhos. lixam-me a porcaria do orçamento todo com a mania que têm de comer e isso. e como os tenho desde os 23 anos, nunca possuí vuittons. no entanto também nunca dei por mim a querer possui-las. nem nada que tenha marcas à vista. não gosto [sou completamente fã do clean]. mas sim, se pudesse só teria malas muito boas [sem marca por fora]. tipo as da furla, que são discretinhas [já tive algumas, todas oferecidas].

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  24. Meninas: eu não digo que é condenável. Só me faz um bocadinho "espécie" tendo em conta a realidade salarial portuguesa.
    Eu sei que há quem possa comprar dezenas de vuittons, mas convenhamos, não é uma maioria. E o que tenho visto blogosfera fora faz parecer o contrário.

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  25. «eu é filhos. lixam-me a porcaria do orçamento todo com a mania que têm de comer e isso.»

    Escangalhei-me a rir.

    I.,
    Eu nem me referia só ao padrão do monograma, o Damier também é muito conhecido. A Vuitton tem coisas LISAS. Uma grande amiga minha, que adora a qualidade das carteiras, tem várias. Sempre e só lisas. Em preto, em azulão, em encarnado. Mas embirra com a marca à vista, é a tal coisa :)

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  26. Sim, mas as lisas-lisas são de pele e mesmo muito, muito caras. Ui. Nem pensar. Dava para apanhar um avião para qualquer lado, e passar uns dias porreiros a passear.

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  27. I.,
    São TODAS de pele, e têm histórias giras por trás.

    Aproveito para contar uma história: a minha Vuitton mais antiga, o saco grande em fole, em que cabe tudo e mais um par de botas e que viria a ser imitado até à exaustão por incontáveis marcas, começou a ressentir-se do uso excessivo e de muitos anos. O debruado da abertura estava cortado nalguns pontos, a base estava muito gasta. Alça e laterais mantinham-se impecáveis, apesar de muito escurecidas pelo tempo. Levei a carteira à loja para arranjar. Tinha de ir para França, para a fábrica (não, não era na China, nem no Bangladesh, era em França), ia demorar coisa de três semanas. O arranjo era caro, perto de 200 euros (foi ainda na vigência do escudo).

    Por qualquer incompreensível razão, atrasaram-se. Levou mais tempo. Telefonei duas ou três vezes. Depois ligaram-me eles. Tinham finalmente a carteira arranjada e pronta. Foram levar-ma ao escritório, à Quinta da Beloura. Eu bem disse que não valia a pena, passava na loja depois. Nada a fazer, insistiam, como pedido de desculpa pelo atraso no conserto. Quanto paguei? ZERO! Foi oferta, mais uma elegante forma de pedir desculpa (há que manter o prestígio da marca).
    E#, de caminho, ainda incorporaram no interior um gancho que o modelo original e antigo, o meu, não tinha, e que dá um jeitão para prender as chaves, por exemplo - só os mais recentes o têm.

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  28. A maior parte só tem posts com loubottins. eu também meto ferraris em posts.

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  29. ah, amo tipo imenso as malas da burberry's Prorsum. desde que não com o padrão da burberry's. se as vou ter? obviamente que não.

    oh luna, se calhar tem a ver com as pessoas que lês na bloga. se leres isildas provavelmente não há para lá vuittons.

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  30. Prezado,
    Devo dizer-lhe que até hoje não encontrei um post com uns Louboutin comprados. É tudo wishful thinking. E se não fosse o SATC nem saberiam da existência da marca.
    E daí, talvez eu visite poucos blogues.

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  31. Trabalhava numa loja onde vendia essas carteirinhas bem como os sapatos de marcas como a D&G, Moschino, Burberry e etc e tal...

    Carteiras a mais de 1500€ e vendiam-se muito bem! As senhoras deviam fazer um "sucessão" lá no bairro... A única coisa que me fazia uma certa comichão é que era TUDO pago a prestações!!! Uma carteira demorava uns anos até ficar paga! É daquelas coisas que não consigo perceber... Uma coisa é ter muito dinheiro e poder comprar, outra é andar endividado para ter uma D&G.

    **

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  32. Miss Kitty

    em duas palavras: na mouche.

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  33. Miss Kitty e Luna,
    Olhem que comprar a prestações não é vergonha - vergonha é não pagar.
    Quando fui viver sozinha foi a prestações que montei a minha casa. Os electrodomésticos (tirando o frigorífico oferecido e o televisor jurássico e a preto e branco emprestado) foram comprados a prestações. Seis para cada máquina. Quando ia a meio do pagamento de uma saltava para o da seguinte, acumular mais não seria sensato e comprometeria a linha liquidez. Arranjar o chão? Três prestações. Sofás novos? Duas. E tudo foi pago. A tempo e horas.

    Agora experimentem ir à Vuitton ou à D&G, ou à Hermès (Dior, Chanel, you name them), e proponham pagamentos parcelados :))))

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  34. Cá para mim 99% - 98%, vá - dessas Vuittons (só leva um "o"), Louboutins e afins que pululam pela blogosfera são tão virtuais como a própria... mas isso sou eu que sou uma descrente.

    E se é para investir prefiro gastar em viagens para sítios exóticos, uma pessoa sempre se cultiva, além de chegar a casa com um belo de um bronze, e em jantares com os amigos, outra coisa deliciosa de se fazer que rebenta com qualquer orçamento.

    Beijos a tod@s :))

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  35. Olha que bem escrito que isto está... é o que dá estar ao telefone ao mesmo tempo :/

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  36. Ó Teresa

    sabes bem que não é disso que se fala, mas do endividamento, que é um problema nacional. E uma vuitton não é um frigorífico, não é um bem de primeira necessidade.

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  37. Teresa,

    É como diz a Luna. Uma coisa é comprar a prestações bens necessários, outra é comprar acessórios e roupas caras só para "parecer bem" ou passar a imagem que se tem ($) aquilo que não se tem.

    **

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  38. Luna,

    Há quem compre malas a prestações, mas não as LV, nem Prada, pelo menos genuínas, porque não há essa opção nas lojas. Tenho algumas, mas porque faço opções. Dá-me mais gozo comprar uma mala do que ir a concertos, por exemplo.

    E já não estranho a quantidade de LV, Pradas e Louboutins na blogo, afinal está cheia de mentirosos, plagiadores e vidas que não são as deles, mas até a contrafacção de identidades dá para topar, há sempre qualquer coisinha que não bate certo, mais por aí ;-) e se não servir para mais nada, dá para sorrir e descartar.

    Por outro lado, a verdade é que aqui há umas semanas estive na LV durante a hora de almoço e estava cheia que nem um ovo e não eram mirones, era gente a comprar.

    Beijinhos para ti :)

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  39. Ouvi dizer que também se alugam, não sei, mas tenho para mim que a vida aqui na blogosfera pode ter rosa a mais, ao contrário da vida real.
    Mas concordo quando falamos em prioridades, na poupança de uma ou outra coisa, nuns trocos no mealheiro, que vai-se a ver, quase um ano depois podem lá estar para cima de uns 500 euros.
    Digo-vos eu, que migalhas são pão, e na altura até era para amealhar para as férias e depois lá foi para a ajuda da mobilia de quarto que quis nova, porque não dormia no chão e até podia ter sido para uma malinha, sei lá!!!
    Agora lá está outro mealheiro, a encher aos poucos, para uma extravagância qualquer.

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  40. Pois é, eu descobri na blogosfera um país que desconhecia, e aliás desconheço. Porque na rua não vejo esta gente tão mas tão chique! Chego até a pensar, crise? Qual crise??

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  41. Bom, eu bem queria, mas não sei porquê os miudos a cadela e até o meu marido que já é grande e devia saber orientar-se, precisam de comer...

    Enfim... vidas!

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  43. "Há quem compre malas a prestações, mas não as LV, nem Prada, pelo menos genuínas, porque não há essa opção nas lojas."

    Desculpa, mas não há essa opção porquê?! Porventura essas lojas não aceitam cartão de crédito?! E se o meio de pagamento for outro eles são tão exclusivos que vão ver se o dinheiro veio de um crédito pessoal para assegurarem que ninguém compra os seus produtos às prestações?!

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  44. Miguel, com cc claro que sim, não me lembrei, a prestações ocorreram-me cheques pré datados, mas faz um exercício, vai até uma delas e fala com eles sobre o assunto.

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  45. Tentei, por diversas vezes, postar este comentário no post "Folgo em Saber" mas, talvez devido ao facto de não me identificar como blogger (não tenho mesmo blog) não consigo postar como Anónimo :(

    Agradecia que o pblicasses.

    Muito obrigada,
    Sónia

    *****

    Luna,

    Também concordo que muitas pessoas na blogosfera dizem que fazem, e possuem coisas que nem nos seus sonhos mais extravagantes alguma vez vão conseguir concretizar. Mas, e como a MAC já referiu: deixam sempre uma pontinha solta…
    No entanto, teremos que admitir que, felizmente, ainda existe um (grande) número de pessoas que podem, efectivamente, adquirir bens de luxo: malas, sapatos, roupa, gadgets, carros and so on and so forth.

    Existem pessoas que, por ex, apesar de exercerem uma profissão a partir da qual não auferem um vencimento por aí além, dispõem de outras fontes de rendimento, nomeadamente rendimentos prediais, de trabalho independente ou outros, igualmente honestos, que as outras pessoas desconhecem. Outras têm pais que têm uma vida financeira bastante/muito estável e, simplesmente, partilham com os filhos. E tantas, tantas outras situações.
    As deduções que tomamos ao analisar a vida das pessoas somente a partir daquilo que conseguimos constatar, poderá não corresponder ao que a pessoa, financeiramente falando, poderá efectivamente ter.

    Sigo alguns blogs e raramente, para não dizer quase nunca, faço comentários. Limito-me só a ler mas por ter convivência com pessoas que vivem uma vida bastante desafogada devido a circunstâncias iguais às que citei acima, é que decidi fazer este comentário.
    Tal como nem tudo o que reluz é outro também nem tudo o que parece, é ;)
    Nem todas as pessoas têm que andar a salsichas enlatadas para pagarem prestações de malas, carteiras ou whatever. E, meus caros, a crise, ao contrário do que dizem, não é como o sol que quando nasce, nasce (supostamente) para todos...

    Sónia :)

    P. S.- Descobri o teu blog há relativamente pouco tempo por causa da questão do plágio e, desde então, porque acho que escreves muito bem e tens temas interessantes, passou a constar nos meus favoritos. Acho-o muito bom.
    Keep on e felicidades!

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  46. E eu ? Que ando a vender os tarecos para ir estudar.

    Até pareço a outra do sou pobre em ouro mas rica em sonhos e tré té teu.


    Andam por aí fenómenos estranhos andam. Muito pão e rabanete, minha cara, muito pão e rabanete.

    :)

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  47. "a prestações ocorreram-me cheques pré datados"

    A mim a prestações ocorre-me cartão de crédito ou Cofidis... se cheques normais a maioria dos sítios já não aceita, muito menos aceitariam pré-datados e ainda por cima uma catrafada deles para ser às prestações.

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  48. Miguel, admito a minha falta de experiência em compras a crédito, nada a fazer. E não conheço sítios onde não aceitem cheques, mas está bem.

    Quanto a créditos da Cofidis, não me parece que aceitem naqueles sítios, mas o Miguel lá saberá do que fala.

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  49. Não, as lojas de marca não aceitam prestações com cheque, a não ser que sejas o Ronaldo, e acho que esse compra a cash. Obviamente que é surreal famílias estarem endividadas até à ponta dos cabelos por quererem ser mais do que são, ou, do que costumvam ser. Claro que qualquer pessoa pode enfiar no blog o que quiser.. Olha, uma mala HM ou Zara pode ter o mesmo efeito que uma de griffe. Eu tenho uma da Zara que caramba, fez mais sucesso do que se fosse Burberry. Voltando ao essencial: nos dias que correm não podemos/não devemos se não temos condições financeiras para tal, gastar dinheiro com coisas superfulas, pá, não dá, é impossível. Eu, por exemplo, estou naquela em que uma Zara é cara para mim, aliás, até já o referi no blog.
    Já agora... Então os cintos com um H são da Hermes! LOL... São giros, mas tenho que ver se está à venda na Feira do Monte Abrãao.

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  50. "Quanto a créditos da Cofidis, não me parece que aceitem naqueles sítios,"

    As lojas não aceitam nem deixam de aceitar. Tu fazes o crédito na Cofidis (ou noutro sítio qualquer, a Cofidis foi só um exemplo) eles metem-te o dinheiro na conta e tu fazes o que queres com ele. É assim com qualquer crédito pessoal, antigamente ainda se davam ao trabalho de perguntar para que queriam o dinheiro, agora na maioria das vezes nem isso, se desconfiarem da pessoa cobram mais 5% e está a andar.

    Sobre os cheques, não os uso, apenas sei que já vi em muitas lojas papéis a dizer «Segundo o DL tal tal não aceitamos cheques acima de X euros».

    E as piadinhas sobre o meu uso ou não de crédito (gostava de saber o que é que tens a ver com isso) eram escusadas.

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  51. Miguel, que mau feitio ;-) não dei piadinha alguma ao teu uso de crédito, ou não. Não te conheço, quero lá eu saber se usas, ou não. Só posso falar de mim e do meu desconhecimento sobre o assunto crédito, com excepção aos cartões de crédito, porque só compro o que posso, quando posso. Não conheço, nem uso, os cofidis e afins, só isso.

    (o menino vá lá para cima nos comentários e veja lá bem quem é que se veio meter com quem. Sabe, quando respondemos ao comentário de alguém, sujeitamos-nos a levar respostas também. É a vida)

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  53. Peço desculpa pelo mau-feitio.
    Mas acho que não me meti contigo, apenas te fiz uma pergunta...

    :)

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  54. Eu tb gostava muito de ter Vuittons, Louboutins, Manolos e essa treta toda. Talvez no dia em que as propinas do Ensino Superior forem gratuitas ;)

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