15 de março de 2012

A minha alma está parva



14 comentários:

  1. É de ficar meia hora de boca escancarada!
    Eu julgava que os Amish viviam todos na Pensilvânia, não sabia que também havia no Arizona!

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  2. Do mesmo artigo:
    "Rights of religious people to practice the treasured tenets of their faiths, the tenets that dictate that religious people get to tell everyone who is not of faith how they're supposed to live, and the freedom to have that faith enforced by law."

    A Luna não deve ficar espantada. Tenho vários amigos ateus dos EUA no facebook e não é fácil ser ateu lá, os cristãos são mais agressivos e tentam levar à lei a "palavra de deus/amigo imaginário".
    I told you so... na Europa os católicos estão fracos, decadentes e a deixar cair os seus princípios mas temos à porta os muçulmanos cheios de ódio contra os infiéis e os direitos das mulheres (não se esqueça que na Arábia Saudita as mulheres nem sequer podem conduzir, por exemplo).
    Nos EUA eles vão mais "avançados", já têm cristãos radicais a tentar fazer leis.

    O problema está aqui:
    http://i42.tinypic.com/2s6sgp3.jpg

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    1. Obrigada pela informação mas eu já fui uma ateista a viver nos estados unidos.

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    2. A Luna nunca me desilude... :)
      Também depende do estado em que se vive, como sabemos, há uns mais conservadores que outros. Viveu onde?

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  3. Eu, como cristã já não católica, tenho a afirmar que as leis da Santa Madre Igreja estão ultrapassados, velhos, caducos, obsoletos, são estúpidos e não são, por eles próprios, practicados. Tenho uma filha na catequese porque assim mo pediu mas quando chega a casa com lágrimas nos olhos porque o demónio a vai castigar por ter mentido e que os pecados que comete são imensos (quão imensos pecados se podem practicar com 9 anos??!?!), sufoco a raiva, mordo a língua e engulo o nojo. Explico-lhe que são maneiras de contar histórias, tento tranquilizá-la mas é complicado. Gostaria que ela de lá saísse mas ela quer ficar até ao fim, menos mal que faltam apenas 2 meses. Os católicos não devem, parafraseando o Just José, deixar cair os seus princípios porque na essência eles são correctos. Mas a maneira de os enfiar goela abaixo das pessoas têm-me posto doente. Radicalismos, los justos porque nada no seu extremo traz algo bom.

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    1. Bom... que catequese tão estranha...
      Sou catequista e quando estou com os 'meus' meninos falo-lhes do enorme amor que Deus tem por nós, de como podemos contar com ele para nos confortar nos momentos mais dificeis, e de como Ele está sempre disponível para nos acolher, mesmo quando fazemos grandes disparates. Não falamos MESMO do demónio, aliás, definimos o 'inferno' como a ausencia de Deus e do bem (eles perguntam...)
      Não valerá a pena falar com a responsável das catequistas ou com o Pároco responsável? É que uma catequese assim não é tolerável, preocupar-se com pecados aos 9 anos?!
      Patty

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    2. Juanna antes de mais parabéns pelo seu comentário, vê-se que está a "abrir os olhos" e a começar a pensar racionalmente.

      Começando pelo fim: o radicalismo em si não é bom nem é mau, depende do que estamos a falar. Por exemplo, remover radicalmente um tumor maligno, é bom. Deixar de fumar radicalmente é bom - eu fiz isso. Tantas vezes é preciso ir à raiz dos problemas. Aliás conhecemos o ditado "cortar o mal pela raiz", certo? Certo!
      Quanto a mim, digo como dizia Saramago: não sou intolerante, sou radical.

      Quanto à sua filha digo-lhe que eu próprio já estive no ponto em que está a sua filha e tenho muita pena dela. Porque é muito mau quando se acredita a sério e se interiorizam as mentiras e os delírios que os padres, freiras e irmãos, mais os bispos e os leigos, nos vendem.

      Sim, sou baptizado, a minha mãe é católica e coleciona bonecos de santos e foi catequista muitos anos, com muito sucesso. É uma boa contadora de histórias. Lembro-me perfeitamente da catequese e dos livros com lindas figuras e céus muito azuis e fui centenas de vezes à missa. Portanto sei do que falo porque passei por esse calvário. Conheço a santa madre igreja por dentro, o que é uma vantagem...

      Juanna, como sabe os católicos acreditam no demónio-belzebu-whatever, que as pessoas podem estar possessas, e na virgindade de nossa senhora e mais no inferno, no purgatório e no céu. Acreditam na vida eterna e que jesus vai voltar de carne e osso someday! lol E acreditam nos menus dos pecados (os mortais e os veniais) e que sexo fora do casamento é luxúria. Claro que depois do concílio Vaticano II o marketing mudou. É mais soft, fizeram compromissos para continuar a ter rebanho. Agora já têm vergonha de falar no demónio e nos pecados a crianças. Nesse aspecto os muçulmanos são mais genuínos e mais radicais: se é a palavra de deus/amigo imaginário então é para seguir. Tem lógica. Os católicos não, esses aburguesaram-se e, aplicando a sua maneira de ver o mundo, poderíamos dizer que cederam ao demónio!

      Juanna se lhe repugna a catequese e acha que não faz sentido, se está de facto a fazer mal à sua filha como me fez a mim, tire-a já! JÁ!
      Pense que é como se estivesse a deixá-la ir a um centro psiquiátrico ouvir histórias delirantes. Faz-lhe mal. Baralha-a. Cria-lhe confusão mental. Afinal a Juanna é encarregada e educação da sua filha, certo? Leia bem: e n c a r r e g a d a d e e d u c a ç ã o.

      Isso quer dizer que é acerca da educação que a Juanna lhe quer dar, a responsabilidade é sua. Não é acerca do que a sua filha quer, ela é criança. Por isso é que há encarregados de educação! Voilá! Senão ela educava-se sozinha. Assuma o seu nojo. Está a deixá-la ir a um sítio que a faz chorar e lhe enche a cabeça de ideias delirantes.

      Eu consigo proteger as minhas filhas da minha própria mãe. Implica conversa e fazê-las pensar sobre o que a avó lhes diz mas não há outro caminho, tipo "Jesus está no céu, de carne e osso? Onde? Na Lua? Em Marte? Onde?" Elas pensam e sorriem... porque é ridículo.

      Substitua a catequese por um desporto e depois sente-se com ela a ler, não a mande para estranhos que a fazem chorar com ideias loucas.

      Para finalizar, como reparou, nem sequer recorri ao argumento baixo dos escândalos pedófilos dentro da igreja, nem vou por aí. Escândalos há em todas as instituições, embora padres e freiras celibatários e com a líbido recalcada sejam bombas relógio sexuais. Freud explica. :)

      Seguem-se algumas sugestões de livros para si e para ela.

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    3. Para a Juanna ler e contar à sua filha:

      Jesus Cristo - A Verdadeira História
      Tudo o que Sabemos de Jesus Poderá ser Falso
      http://www.wook.pt/ficha/jesus-cristo-a-verdadeira-historia/a/id/174706

      Deus Não É Grande
      Como a religião envenena tudo
      http://www.wook.pt/ficha/deus-nao-e-grande/a/id/198635


      Livros que poderá oferecer à sua filha para substituiram as tardes de "Vamos contar historinhas de deus e do demo e da alice no país das maravilhas, meus meninos?" vulgo "catequese":

      História (Mesmo) Breve de Quase Tudo de Bill Bryson (este ofereci às minhas filhas)
      http://www.wook.pt/ficha/historia-mesmo-breve-de-quase-tudo/a/id/1457102

      Depende
      Einstein e a teoria da relatividade
      http://www.wook.pt/ficha/depende/a/id/202843

      Chamo-me... Charles Darwin de Lluís Cugota
      http://www.wook.pt/ficha/chamo-me-charles-darwin/a/id/220642

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    4. Juanna, não és tu que és professora? É que eu até me arrepiei ao ver «practicar» escrito por uma professora. (se estou a fazer confusão com outra pessoa peço desde já desculpa)

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  4. a minha alma também está parva e juro que tenho o estômago às voltas...é quase inacreditável de tão enorme de parvoíce....

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  5. olá...deixei-te um selinho no meu blog...bjs

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  6. Não li nada, mas pareceu me bom ....

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  7. De facto, é incrível quem em pleno séc XXI, e num dos Países mais desenvolvidos da Terra, ainda pense nesses termos.

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