10 de abril de 2012

No elevador


pelo meu amigo Afonso Salcedo

7 comentários:

  1. Texto lindíssimo, Luna. Até já estou a inclinar a cabeça e a traçar a perna. ahah
    Não, a sério e sem ironias, ele tem razão, não há razão para implicar com os gays, que caraças! Até porque, para as pessoas como o Saraiva que ficam com comichões quando estão próximos de atraentes rapazinhos efeminados, se a coisa é genética como alguns defendem eles vão extinguir-se, ceeeerto? Pois... se calhar o Freud tinha razão... eheh

    Mas o teu amigo Salcedo diz a páginas tantas:
    "Ninguém escolheria alguma vez ser gay, porque muito provavelmente isso traria uma vida de desafios como ter de educar uma pessoa como José António Saraiva. E já agora, caso isto seja novidade, também ninguém escolhe ser heterossexual."

    Eh pá os gays a tentarem educar o Saraiva e o Saraiva (com aqueles pêlos a sair do nariz) a tentar educar os gays! Esse elevador está uma confusão!
    É por essas e por outras que eu tento ir pela escada, sempre. Sério, até há pouco tempo morei num 7º andar e ia sempre pela escada. E nos últimos tempos subia a correr eheh. Para quê dar 60 euros/mês para ir a um ginásio?

    E é verdade, meu caro Salcedo, ninguém escolhe ser homossexual ou heterossexual. E, antes disso, ninguém escolhe nascer... Porque nascemos? Porque é que há vagas e vagas sucessivas de seres vivos que nascem e morrem, num ciclo que se iniciou há 3,8 biliões de anos? Que estranha engenharia biológica é esta?!

    Só se houvesse um sentido na Vida poderíamos dizer se esta ou aquela forma individual de viver é mais ou menos inteligente, tendo em conta "the bigger picture". E para ter em conta the bigger picture não é preciso ser Ph.D. ou viver na Califórnia. Basta tentar pensar out of the box, neste caso, out of the elevator.

    Mas isso seria uma discussão para um outro post que a Luna tem por aí, uma tirinha deliciosa do site wulffmorgenthaler. ;)

    Como dizia Demócrito, esse génio fantástico "Nada existe excepto átomos e espaço vazio, tudo o mais são opiniões."

    E a as vagas sucessivas vão continuar, indiferentes aos Salcedos e aos Saraivas. Am i right?

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  2. OMG, tu tens um amigo que trabalhou na Pixar, e contribuiu para o Wall-E e para o Up. Respect. Gotta lobe him. (inveja)

    (quanto ao resto, orientações sexuais e o camandro, cada um tem a sua e ninguém tem nada a ver com isso. que sejam felizes e vivam a sua vida bem, é o que desejo. o AJS é um tolinho, um bacoco, um palerma, e não tem um armário, tem um closet - desconfio que é o problema recorrente de muitos homofóbicos, aliás)

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  3. O preconceito é uma coisa muito feia
    A estupidez humana também
    Entre outras coisas infelizmente ainda abundam. O rapazinho se calhar nem era gay, o sr com tanto incómodo talvez tenha coisas mal resolvidas na sua sexualidade, e às tantas o rapaz é mesmo gay e tem tudo resolvido.
    E no meio disto tudo o que temos nós com a vida dos outros? Cada um sabe de si. A homossexualidade tal como a heterosexualidade não se pega nem é uma questão de moda, se assim fosse teríamos com certeza pelo menos umas 3 gerações de jovens todos eles homossexuais. Existe é mais tolerância mais abertura de espirito para se poder "sair do armário" se calhar era melhor este sr "sair do elevador" que concertista estes momentos de introspecção não lhe andam a fazer bem ao cérebro.

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  4. https://www.facebook.com/hugo.alves/posts/10150710400544487

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  5. Chamar tacanho ao sobrinho do outro é eufemismo.

    Quanto à resposta do Afonso? Sublime.

    E eu? Aqui estou a morrer de inveja por teres esse amigo (ah Me sua viciada na Pixar...)

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  6. Tão (tristemente) interessante como a opinião do senhor no Sol foram os comentários que se lhe seguiram... Mas eu tenho esperança e muita confiança de que o único padrão genético destinado a desaparecer na nossa raça é o da ignorância e da intolerância. Pode demorar ainda uma data de tempo, mas lá chegaremos!!

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