2 de novembro de 2012

Gotta love blogosfera

Para a maior parte das pessoas normais, os crimes violentos devem ser repudiados. Excepto, claro, se forem cometidos contra mulheres em países islâmicos: nesse caso é preciso primeiro fazer um doutoramento em cultura islâmica, ter-se vivido em países muçulmanos, ver todos os dias as notícias na Al Jazeera e ter-se pelo menos quarenta melhores amigos muçulmanos a jantar semanalmente em nossa casa para se poder ter direito à indignação. De contrário deveremos considerar que é na boa.

65 comentários:

  1. Como aqueles vizinhos de assassinos que depois dizem na tv 'ah, era tão boa pessoa, tão educado, dava sempre os bons dias, não o via a fazer isto'.
    Pá, a sério, nada é tradicionalmente tão bem aceite como queimar uma pessoa com ácido e condená-la a uma morte horrivelmente dolorosa. Haja paciência.

    ResponderEliminar
  2. Izzie: já viveste em países muçulmanos? Se não está mas é caladinha que isto são coisas que não tens capacidade de entender e formar uma opinião.

    ResponderEliminar
  3. Não, mas vivo num país onde há umas dezenas de anos era aceitável matar a mulher em caso de adultério (mesmo que não comprovado). E acho mal. Serei atrasada?

    ResponderEliminar
  4. É que é mesmo assim. Eu fico sempre parva com as respostas que recebes aos teus posts!

    ResponderEliminar
  5. Luna, foco...

    (nós não somos andrés)

    ResponderEliminar
  6. No meio disto tudo, não consegui perceber por que para algumas pessoas se for em países islâmicos já é diferente. Não entendi sequer a lista do que não conta para podermos formar a nossa opinião, quanto mais do que conta. E o porquê de deixar de ser violência se for em países islâmicos.

    Olha, eu estava convencida que violência é violência, seja lá onde ela for, praticada por quem e quando. Isto é ridículo, então, por exemplo, se eu abordar a violação, que me repugna particularmente, só o poderei fazer se conhecer pessoas que foram violadas, ah mas espera, se forem meus amigos, não conta.

    ResponderEliminar
  7. * se forem meus colegas não conta (até já baralhei a ideia)

    ResponderEliminar
  8. Pipoco

    eu bem sei que não costuma ser visita cá da casa, mas a verdade é que tenho muito mais andrés do que possa pensar.

    ResponderEliminar
  9. Izzie, Mac, Carlota

    acho que nós é que temos um certo problema, por falta de cultura, e não conseguimos compreender o contexto socio-cultural que torna um baldinho de ácido nas trombas uma coisa perfeitamente normal e aceitável.

    ResponderEliminar
  10. Bom, vivendo com muçulmanos, celebrando todos as cerimónias muçulmanas, e tendo estudado o alcorão continuo a dizer que isto tudo acontece porque há uma falha de interpretação do mesmo livro. Quando falamos com "estes" muçulmanos, eles são os primeiros a criticar, condenam e dizem que há um fanatismo errado por parte dessa gente. E digo mais, estando em Moçambique, noto que há um aumento de mulheres totalmente tapadas, por influencia de estrangeiros mais radicais, isso sim é de condenar, virem estrangeiros mandarem nas tradições de muçulmanos menos radicais...mas isso sou eu, que penso e que também condena esses actos selvagens

    ResponderEliminar
  11. Eu acho que o problema maior aqui no blog é a confundirem a minha indignação e denúncia relativamente à repressão e violência contra as mulheres com xenofobia ou anti-islamismo, que são coisas completamente diferentes.
    Tenho amigos/amigas muçulmanas com quem saio, vou jantar, vou a festas em suas casas, e até aos seus casamentos.

    ResponderEliminar
  12. Luna, leio com atenção os posts que se iniciam com "para a maior parte das pessoas normais", sinto que é escrito a pensar em mim. Depois, quando não me revejo nos textos fico sempre a pensar afinal o (a) blogger generalizou e que isso tira força e objectividade ao que quis transmitir, ainda para mais tratando-se de uma blogger que é avessa a generalizações. Neste caso em particular, leio um post sobre um tema justo a bater nas pessoas da blogosfera e acho que fica desfocado. Mas, naturalmente, é a minha opinião, que vale o que vale e sei que para si vale muito.

    ResponderEliminar
  13. Pipoco

    a razão pela qual falo em blogosfera é exactamente porque na vida real nenhuma pessoa normal reagiria à minha indignação contra violência e repressão da forma como, invariavelmente, reagem aqui no blog.
    Sendo assim, não me refiro a si quando me refiro a estas "pessoas normais" - já que muito raramente comenta - mas à quantidade de pessoas que sempre me comenta a justificar violações de direitos humanos e repressão da liberdade individual - e sim, considero repressão enfiar miúdas de 5 anos em niqabs - com base em argumentos de relativização cultural.

    E engana-se, não sou avessa a generalizações. Como já disse várias vezes, sou pró generalização com base em médias +- um desvio padrão, onde o caso do amigo da prima do conhecido da irmã, que é excepção, não se aplica.

    ResponderEliminar
  14. p.s. e claro, prezo muito a sua opinião. btw, genève ou lausanne?

    ResponderEliminar
  15. "mas vivo num país onde há umas dezenas de anos era aceitável matar a mulher em caso de adultério (mesmo que não comprovado)"

    Assumindo que o país era Portugal, não só era aceitável como era legal matar a mulher e o amante em casos de adultério. Já matar só o amante é que era mais dúbio em termos legais e era normalmente considerado como homicídio (principalmente porque senão sempre que havia casos de homicídio diziam logo «ai, era o amante da minha mulher» e davam 3 murros à mulher para confirmar a história).

    ResponderEliminar
  16. Geneve, sem dúvida. Para além de estar mais perto das pistas de Chamonix e de Megeve, o que por si só é razão mais que suficiente, tem aquela rua que desemboca no lago, junto à ponte Mont Blanc que, para além de chocolates e relógios, tem uma loja, quase não se dá por ela, que lhe permite escolher as folhas de tabaco do seu charuto, permite-lhe ter um filler de tabaco cubano, revestido com folhas de tabaco dominicano. (e Lausanne tem demasiados estudantes de doutoramento, pelo que será sempre de evitar)

    ResponderEliminar
  17. estudantes de doutoramento: eww! :)

    ResponderEliminar
  18. A violência contra as mulheres continua a ser bem tolerada. Quantas vezes ouvimos que sim, que é horrível, errado, mas «ela deve ter feito alguma coisa», nos casos mais comuns de violência doméstica e até nos casos mais extremos de homicídio?
    Sempre que se fala de violência contra as mulheres, as reticências são mais do que muitas. Mas claro que toda a gente é defensora dos direitos humanos. Mas há uns mais humanos que os outros...

    ResponderEliminar
  19. tenho pena que o comentário tenha sido interpretado desta maneira mas é culpa minha - deixei-o demasiado aberto. nunca foi minha intenção relativizar qualquer crime contra mulheres, homens, crianças, ou seja quem for.

    não sou leitor assíduo e vários dos últimos posts que li eram uma colecção de colagens de momentos (muito) tristes de vários países islâmicos. não haverá nada de bom para se dizer sobre estes países? não haverá cultura e história?

    ResponderEliminar
  20. O André, mais uma vez, tem razão. Os árabes fazem azulejos lindos.

    ResponderEliminar
  21. E a excisão genital feminina? Nem imaginam a quantidade de comunicações a defender tal prática num congresso recente de antropologia a que fui! Afinal ir a Lausanne tirar o doutoramento não garante um pingozito sequer de bom senso.

    ResponderEliminar
  22. O andré, por não ser leitor assíduo, é que ainda não percebeu que a Luna não pára enquanto houver um comentador que seja a discordar da opinião dela. Quando o andré disser Amén Luna ela cala-se.

    ResponderEliminar
  23. A celeuma por causa de um comentário mal lido! Chill out!

    ResponderEliminar
  24. andré:

    como já expliquei, a minha indignação etc não tem a ver com ser-se muçulmano nem nada que se pareça, mas com crimes cometidos diariamente contra mulheres (e meninas) ao abrigo dessa fé.
    e o repúdio que manifesto relativamente a esses crimes em nada deve ter a ver com conhecer a cultura e ter ou não amigos muçulmanos - que tenho.
    Apenas não consigo conceber que com desculpa da religião uns pais mandem um baldo de ácido a uma filha.

    ResponderEliminar
  25. André volta que estás perdoado.... agora temos a mariana (esse ser humano especialmente bom, pelo que se pode ver)

    ResponderEliminar
  26. Ai Luna, Luna... essa mania de querer ter sempre razão, de ter que ter sempre a última palavra...

    A Luna sabe lá o gozo que me deu criar este perfil só para vir aqui implicar consigo? A sério! Dá-me mesmo gozo!

    Em relação ao post propriamente dito, quem é que lhe disse que eu me estou a cagar para o assunto, ahn? Quem é que lhe garante que eu até não comentei já, ainda que não debaixo desta capa de anonimato? Como é que sabe que eu também não digo Amén Luna?

    E só avisei o andré porque, coitado, ele assumiu que não era leitor assíduo e não sabia que o comentário dele ia causar tanta celeuma pois não conhece a Luna. Eu conheço. Há muitos carnavais. E acho-lhe piada. Principalmente porque "se pica" muito facilmente.

    Amén Luna

    ResponderEliminar
  27. Então Luna, já foi dormir ou percebeu por fim que há comentários que devem, simplesmente, ser ignorados?

    Bom fim de semana!

    ResponderEliminar
  28. Uau. Clap, clap, clap, Mariana a anónima.

    Agora é que me apanhou. Isto tem tudo a ver com posts no blog.

    O facto de uma miúda de 16 anos ter morrido depois de ter levado com um balde de ácido em cima, não é o que me indigna e me faz o sangue ferver, não. O meu problema mesmo é um leitor não me dizer amén. Nao é o facto de haver leitores que se estejam a cagar para que miúdas de 16 anos sejam assassinadas com baldes de ácido na cara pelos seus pais. O amén é o meu maior problema.

    Aliás, agora tenho outra maior preocupação: o que leitores como a magnífica Mariana, cheia de preocupações com os outros seres humanos, possam pensar.

    Pela coisa do amén, acho que posso concluir que a maravilhosa pessoa mariana se esteja positivamente a cagar para o facto de miúdas de 16 anos serem assassinadas diariamente, desde que isso sirva para nao concordar comigo neste assunto - cruz credo, que a gaja na volta também é comunista, e come criancinhas ao pequeno almoço, e antes concordar com baldes de ácido nas trombas que assumir que talvez neste caso possa nao estar errada.

    (claro que mandar baldes de ácido em cima de mulheres é um assunto de relatividade cultural. como a mariana tao bem expressou, antes isso que, sei lá, na loucura, dizer que é mau. mariana: que boa pessoa é. parabéns)

    ResponderEliminar
  29. Uau! Resolveu acatar o meu conselho, foi? Fez bem. Mas é pena que tenha dito tanta coisa feia. Se calhar é melhor apagar também os seus, não vão os outros pensar que está louca, a falar sozinha.

    ResponderEliminar
  30. E enquanto não apagar os seus, é tão fácil copiar de novo os que apagou. Quer ver?

    ResponderEliminar
  31. Tão giro, a apagar comentários anteriores e a escrever novos mas melhorados!
    Mas porque é que se dá ao trabalho sequer de me responder? A sério? Porque é que não se limita a apagar os meus comentários?
    E é ofensiva e insultuosa porquê? Como é que sabe se eu sou boa pessoa ou não? Onde é que eu disse que me estava a cagar fosse para o que fosse?

    E essa da relatividade cultural quer dizer exactamente o quê? O que é que eu expressei mesmo?

    Olhe, sabe o que lhe digo? Vá dormir e esqueça lá isto, que isto são só blogs ;)

    E se não conseguir, não se preocupe, eu tenho a noite toda.

    ResponderEliminar
  32. Já lhe disse que tenho a noite toda?

    ResponderEliminar
  33. oh mulher, você tem a noite toda, o dia todo, o que você quiser. despeje para aí, que eu tenho mais que fazer que responder a monólogos.

    ResponderEliminar
  34. A sério? Tem mesmo mais que fazer? Mas continua a responder... estranho...

    E, só para acabar, eu sou boa pessoa, pode ter a certeza disso, e sou uma pessoa normal, garanto-lhe. E, como qualquer pessoa normal, repudio toda e qualquer violência. E concordo inteiramente consigo na questão dos direitos e liberdades das mulheres, seja no mundo islâmico, no mundo ocidental ou no outro lado do universo. Mas a Luna cansa, porque repete e repete e repete... já todos percebemos a sua indignação, agora mude lá de assunto, que a Luna tem muito mais para dizer do que aquilo que tem dito ultimamente.
    E não seja tão insultuosa e ofensiva, fica-lhe mal.

    ResponderEliminar
  35. Olhe Luna, fui reler o seu comentário, onde me chama de "magnífica" e "maravilhosa", e, embora de início tenha achado piada, desta vez não gostei nada, mesmo nada. Eu não escrevi absolutamente nada que a ofendesse, e também não disse mentira nenhuma, e a Luna atacou-me como um cão raivoso. E isso é mesmo uma atitude rasca, baixinha, reles. E eu não gosto de gente que tem atitudes destas. Faça lá o favor de apagar os seus comentários e, de caminho, se lhe aprouver, apague os meus também. E ponha lá a mão na consciência e pense bem se eu fiz alguma coisa que merecesse tal desrespeito.
    Passar bem.

    ResponderEliminar
  36. "e sou uma pessoa normal, garanto-lhe."

    Disfarças muito bem filha.
    Roubando o título da Luna «Gotta love the trolls»

    ResponderEliminar
  37. Oh menina, a conversa já chegou à cozinha, foi?

    Chegou agora, não percebeu nada, porque a amiga Luna fez o favor de andar a apagar comentários, meus e dela, como muito bem lhe apeteceu e distorceu a situação toda, mas já está a atacar também? A menina conhece-me de onde para me chamar troll? Ou sequer tratar-me por tu?

    Remeta-se à sua insignificância, sim?

    ResponderEliminar
  38. Nao andei a apagar comentários: apaguei um comentário meu que continha um erro e republiquei-o corrigido minutos depois.

    De resto, sim, porra, nota-se que tinha mesmo a noite toda. Já eu aproveitei para dormir.

    ResponderEliminar
  39. E sim, tem razão, é um assunto muito cansativo: a partir de agora, sempre que uma mulher levar com ácido nas trombas, levarei em conta o quanto os meus leitores sofrem, cansados do assunto, e postarei em vez disso fotos de gatos e cães bebés, não vá estar a incomodar alguém - como a incansável e boa pessoa Mariana - com mais uma gaja queimada no cu de judas.

    Já agora: quantas vezes ao ano é que é permitido falar em violência contra as mulheres? Qual o número que não chateie? A sério, a paz de espírito dos meus leitores acima de tudo!

    ResponderEliminar
  40. ah, e só para terminar:

    cada qual com a sua luta.

    a minha é contra a violação dos direitos humanos e violência contra as mulheres.

    já a da "normal" Mariana é contra eu aborrecer e maçar os meus leitores - que são obrigados a ler-me - com assuntos chatos em vez de outefites e frases inspiradoras da marilyn, e como tal criar "criar este perfil só para vir aqui implicar" comigo. há que saber definir prioridades e como gastar o nosso tempo de forma produtiva. parabéns, é de facto louvável. e muitíssimo normal.

    ResponderEliminar
  41. Incrível!
    Como podem esses comentadores defender que umas vidas valem mais que outras e que uns actos de violência merecem menos censura que outros? Violência é violência,barbaridade é barbaridade, vítimas são vítimas e ponto final.
    É com distorções dessas que depois se começam a instalar pelo mundo todo o tipo de totalitarismos, com seus genocídios e justificações.
    Muito bem, Luna!

    ResponderEliminar
  42. E quanto ao resto, pelo que entendi de uma rápida leitura da discussão: cada um posta sobre os assuntos que bem entende e que motivam a sua escrita e reflexão. Ninguém tem nada com isso. E também só comenta quem quer.Os blogs não são self-services para nos queixarmos da maçada da escolha dos posts. Quem achar os temas maçadores, que não comente.
    Por mim, a notícia da Malala foi marcante. Tratei logo de a divulgar aos alunos, que ficaram petrificados e desconheciam o sucedido. Deu-lhes bastante para meditar sobre as dificuldades que tantas crianças e jovens têm, neste seu mesmo planeta, para defenderem um direito que deveria ser básico: o de poderem estudar. E de reconhecerem como por vezes os nossos jovens não valorizam as condições e os direitos que apesar de tudo têm.
    E de como todos esses direitos conquistados são sempre precários e frágeis, caso não os defendamos, sempre que aparecem uns ditadores quaisquer a querer aboli-los.
    O ataque a Malala foi não só um acto de violência contra as mulheres, como (mais ) um acto de censura contra o poder do Conhecimento e da Educação, que mesmo entre nós, no tão civilizado mundo Ocidental, já está de novo a ser posto em causa por quem quer imbecilizar as populações com lavagens cerebrais várias-- por ex.reality shows, os debates sobre futebol e o incentivo ao exclusivo dos tais posts apenas com gatinhos (mas atenção que eu sou admiradora e dona de gatos!) ...-- e com a desvalorização da Educação.
    A Educação dos povos (e a das mulheres então!...)mete medo a muitos ditadores, talibans ou outros.
    Bom fim-de-semana!

    ResponderEliminar
  43. Eu cá acho os extremistas islâmicos um bando de criminosos. Pulhas. Merda, lixo que deveria desaparecer.
    Tenho dito.

    ResponderEliminar
  44. O que vai para aqui!

    Isto deu-me um desejo de ver uma luta de lama ...

    Já agora, o que é uma pessoa normal?
    Os cientistas que por aqui andam devem saber bem isso depende do ponto de vista do observador (definir uma normalidade).

    Só para esclarecer a minha posição. Não posso deixar de concordar e apoiar a Luna nos seus textos (bem escritos) sobre o(s) tema(s) que a indigna(m). Pode ser repetitivo mas isso não lhe tira a razão.

    ResponderEliminar
  45. blá blá blá, vocês são todos demasiados intelectuais para mim... e então o que têm a dizer sobre a morte de 3 jovens, vai em 4, uma menor, sufocadas e espezinhadas numa festa, num país católico dito do 1º mundo ???

    ResponderEliminar
  46. Esqueci-me de dizer que nessa festa era suposto estarem 7.000 pessoas e estavam 16.000.

    ResponderEliminar
  47. Acho que se devem apurar responsabilidades e punir os responsáveis.

    ResponderEliminar
  48. "e então o que têm a dizer sobre a morte de 3 jovens, vai em 4, uma menor, sufocadas e espezinhadas numa festa, "

    Tudo a ver realmente.

    ResponderEliminar
  49. Luna, vamos por pontos:

    "Nao andei a apagar comentários: apaguei um comentário meu que continha um erro e republiquei-o corrigido minutos depois." - Não é verdade, a Luna apagou um comentário seu, que depois republicou, não só, corrigido, como alterado. Além disso apagou também um comentário meu que eu depois republiquei sem qualquer alteração.

    "De resto, sim, porra, nota-se que tinha mesmo a noite toda. Já eu aproveitei para dormir." - Eu também gostava de ter podido escolher dormir, mas não tive escolha.

    "E sim, tem razão, é um assunto muito cansativo: a partir de agora, sempre que uma mulher levar com ácido nas trombas, levarei em conta o quanto os meus leitores sofrem, cansados do assunto, e postarei em vez disso fotos de gatos e cães bebés, não vá estar a incomodar alguém - como a incansável e boa pessoa Mariana - com mais uma gaja queimada no cu de judas." - O que é cansativo, para mim, não é o assunto em si, é a Luna. A Luna pisa e repisa no mesmo assunto, e não é só neste. Lembro-me de muitos outros assuntos abordados por si e explorados até à exaustão... dos seus leitores. E enquanto houver um comentador que seja que discorde de si, nem que seja levemente, a Luna continua a atacar com todas as suas forças até que por fim o comentador diga Amén Luna ou desista, ou seja, vence-os pelo cansaço. E com isto não quero dizer que a sua indignação não é válida, em nenhum ponto dos meus comentários o fiz, tendo até afirmado que estava, e estou, inteiramente de acordo consigo, mas isso não interessa nada, não é?

    "Já agora: quantas vezes ao ano é que é permitido falar em violência contra as mulheres? Qual o número que não chateie? A sério, a paz de espírito dos meus leitores acima de tudo!" - Todas quantas assim o entender, o blog é seu. Mas é um blog público e os comentadores têm o direito de expressar a sua opinião, ainda que esta seja oposta à sua, desde que não ofendam ninguém. E eu considero que não ofendi ninguém. Já eu, fui insultada e ofendida, não só por si, mas também por outra comentadora. E já agora esclareço um outro ponto, se criei este perfil só para "implicar" consigo, foi porque já fui apedrejada em praça pública, neste caso o meu próprio blog, numa das vezes em que ousei discordar de si. E, desta vez, não me apetece passar por isso.

    "ah, e só para terminar:

    cada qual com a sua luta.

    a minha é contra a violação dos direitos humanos e violência contra as mulheres.

    já a da "normal" Mariana é contra eu aborrecer e maçar os meus leitores - que são obrigados a ler-me - com assuntos chatos em vez de outefites e frases inspiradoras da marilyn, e como tal criar "criar este perfil só para vir aqui implicar" comigo. há que saber definir prioridades e como gastar o nosso tempo de forma produtiva. parabéns, é de facto louvável. e muitíssimo normal." - Pois eu concordo que a sua luta é louvável, mas diga-me, esta luta passa para além dos limites do seu blog? E a minha luta não é o aborrecimento dos seus leitores, até porque a Luna não me aborrece, pelo contrário. Mas o meu primeiro comentário foi dirigido ao andré, que confessou não ser leitor assíduo e achou que o seu blog era apenas uma montra de momentos tristes do mundo islâmico. Na verdade não é, eu sei, porque sou leitora assídua. E também sei que este é apenas mais um assunto que a Luna explora até à exaustão. Mas eu também sabia, quando fiz esse comentário, que a Luna se insurgiria contra mim e tentei, por todos os meios ao meu alcance, fazê-la perceber que a melhor forma de me "calar" era não me dar trela. Mas não o fez e isso até me deu gozo, sim deu muito gozo. Mas isso faz de mim uma pessoa anormal? Como um outro comentador muito bem disse, o que é a normalidade?

    E só para terminar, que eu também gosto muito de ter a última palavra, peço-lhe que não volte a isultar-me, porque eu não fiz nada que merecesse tal desrespeito.

    Fique bem.

    ResponderEliminar
  50. Lamento, mas não me é possível respeitar uma pessoa que me diz costumar comentar-me com um perfil e ter criado este com o único intuito de implicar comigo sem dar a cara. E não, não acho que seja uma atitude digna e muito menos normal. É apenas hipócrita e cobarde - e um bocadinho psico -, e como tal não merece o meu respeito.

    De resto, que me tenha apercebido não apaguei nenhum comentário seu - ou pelo menos propositadamente, e se o tivesse feito seria um bocado estúpido ter permitido que o voltasse a publicar, e continuar a permiti-lo, não?

    Sim, como lhe disse, apaguei um comentário meu que continha um erro, e que voltei a publicar minutos depois - coisa que qualquer comentador também poderá fazer se assim o desejar e considerar que deve refrasear um argumento.

    ResponderEliminar
  51. Aceito que não se tenha apercebido de que apagou um comentário meu, mas a verdade é que o fez. E tanto a minha republicação como a sua, distorceram o encadear dos comentários e quem os lê fica sem perceber muito bem o que se passou. Deve ter sido essa a razão que levou uma comentadora sua a chamar-me troll...

    De resto, cara Luna, tem todo o direito de não respeitar as minhas atitudes, mas não tem o direito de me desrespeitar. São duas coisas totalmente diferentes, sabe?

    ResponderEliminar
  52. Só mais uma coisinha, por acaso até concordo que a minha atitude é hipócrita e cobarde, mas, caríssima, todos nós o somos, ou fomos, ou seremos, pelo menos uma vez na vida. Não duvide. E isso não deixa de ser normal.

    ResponderEliminar
  53. Tem muito que ver sim, francesinha, uma foram os pais que a mataram, às outras foi a sociedade em que vivemos representada por uns criminosos sem qualquer respeito pela qualidade humana.

    Afinal de que lado é que você está ???

    ResponderEliminar
  54. Rosa Amarela

    não tem, de facto, absolutamente nada a ver. No caso da festa em Madrid tratou-se de um acidente causado por ganância e negligência das condições de segurança, que acabou em tragédia - mas foi, ainda assim, um acidente, embora se devam apurar responsabilidades e punir quem de direito, para que não volte a acontecer.
    Mas não foi um crime premeditado, castigo comum à luz de uma cultura e religião, tendo por alvo pessoas em particular. Não foi um caso de violência contra as mulheres, não foi um crime de honra, não foi racial ou religioso, não houve propósito.
    E por isso, de facto, tem tanto a ver como a ponte de entre os rios.

    ResponderEliminar
  55. Exato Luna. É uma comparação de estúpida para cima. Os casos só seriam semelhantes se as pessoas em Madrid tivessem sido mortas por algum fanático religioso que não aprovasse que eles estivessem a celebrar uma festa pagã (o Dia das Bruxas). Assim a única semelhança é ter morrido gente.

    ResponderEliminar
  56. Estes comentários de pilhas duracel lembram-me alguém...será?

    ResponderEliminar
  57. Não sou estupida nem o meu comentário é estúpido, vocês é que se
    consideram mais inteligentes que os outros, assim o que eu quis dizer é que
    em alguns países muçulmanos matam JOVENS MULHERES em nome da
    honra e da cultura, nos países católicos matam JOVENS MULHERES
    em nome de outra forma de religião que são as megas festas, as megas
    substâncias e os megas DJ´s

    ResponderEliminar
  58. Rosa amarela: sugiro que procure perceber a distinção entre propósito e acidente, entre intenção e negligência. Se não conseguir, então de facto nem vale a pena tentar discutir.

    ResponderEliminar
  59. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  60. De facto, eu não conheço muçulmanos, na minha cidade não existem. Ou se existem, são meia dúzia, nunca reparei. Anyway, não entendo os pudores em dizerem que muitos deles desrespeitam as mulheres. Podemos dizer que os americanos têm o rei na barriga, podemos. Podemos dizer que nuestros hermanos se acham melhores que nós, podemos (e não estou a tomar isto como factos, são meros exemplos). Agora dizer que os muçulmanos, na sua maioria, por uma questão de formação (ou falta dela), desrespeitam mulheres? Pois, não podemos. Pelos vistos é crime. Eu não conheço muçulmanos, não sei se são bons ou maus, mas sei que as notícias de meninas queimadas, de mulheres que ficam sem nariz e orelhas, é coisa que me revolta as entranhas.

    (apaguei e voltei a publicar, para corrigir umas gralhas)

    ResponderEliminar
  61. "Não sou estupida nem o meu comentário é estúpido,"

    Eu disse (e mantenho, e até acho que estou a ser simpático) que o comentário era estúpido, não que rosaamarela era estúpida. São coisas um bocadinho diferentes (não a conheço de lado nenhuma para saber se é estúpida ou não, embora por estes últimos comentários já tenha dado para tirar algumas conclusões).

    "nos países católicos matam JOVENS MULHERES
    em nome de outra forma de religião que são as megas festas, as megas
    substâncias e os megas DJ´s"

    1. Onde é que viu que os jovens foram mortos de forma deliberada por alguém.
    2. Qual exatamente a relação entre o país ser católico e as megas festas, mega tudo. Há festas dessas em muitos lugares do mundo, e não consta que tenham qualquer relação com o catolicismo.
    3. Qual seria exatamente o benefício que essa gente que faz as festas teria em matar os seus clientes, como está a dar a entender.

    (ainda dava para muitas mais perguntas, mas para já chega)

    ResponderEliminar

  62. ainda está a horas de ler este artigo:


    http://www.elconfidencial.com/espana/2012/11/07/la-incomprensible-escapada-a-portugal-cierra-a-ana-botella-la-puerta-del-pp-a-la-reeleccion-108741/

    ResponderEliminar
  63. " negligencia criminosa"

    E onde é que isso é comparável com dois pais (ou mais especificamente a mãe, já que parece que o pai «somente» estava a espancar a filha, e foi a mãe que se lembrou que era boa ideia deitar-lhe ácido em cima) que mataram a sua filha adolescente por olhar para um rapaz?

    ResponderEliminar