30 de janeiro de 2013

O fim de uma era

E pronto, amanhã é oficialmente o meu último dia de trabalho. Quatro anos e quatro meses depois, deixo o laboratório e fico oficialmente desempregada. E começo a escrever os capítulos que me faltam da tese.

33 comentários:

  1. Como te sentes Luna? Aliviada, apreensiva, um misto de tudo?
    Boa sorte para o resto da tese.

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  2. Boa sorte para o resto da tese e bom resto de estadia aqui pelas tulipas ;)

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  3. É muito estranho, um sentimento agre-e-doce. Por um lado estou doida para acabar isto, por outro, são mais de quatro anos a ver as mesmas pessoas, que deixarei de ver diariamente e de quem terei saudades.
    Deixarei de ter a rotina de ir todos os dias para o lab, a rotina que me acompanhou nos ultimos anos, para ter de arranjar outra: a da escrita.
    E ainda vou ter de determinar o poiso certo para a escrita, para quando em casa nao estiver a render: ando indecisa entre a biblioteca principal da universidade ou a do hospital. Talvez alterne entre as duas, logo se vè.
    Amanhã vou empacotar tudo e despedir-me das pessoas. É muito estranho.

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  4. Agnes: thanks. A minha ideia é ficar por cá pelo menos mais um ou dois meses (dependendo de arranjar emprego entretanto), mas por enquanto ainda vou estar envolvida numas ultimas experiencias e a receber resultados (do pessoal com quem trabalho no LUMC). A minha parte prática acabou, mas nao a parte deles (o meu phd é em parceria com o LUMC, e é lá que o que eu desenvolvi tem de ser definitivamente testado).
    Decidi ficar por cá a escrever (em vez de ir para PT), para me obrigar mesmo a escrever sem procrastinação (em PT seria um descalabro).
    A ver vamos.

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  5. Bem essa parte do desemprego é q é mais chata. Mas olha, boa sorte com a tese e com a procura de emprego.

    As alterações nas nossas rotinas acabam sp por custar um bocado.

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  6. boa sorte para a nova fase da tua vida! bjinhos

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  7. Boa sorte para a escrita! E para arranjares emprego!

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  8. Estamos por aqui, a torcer e a oferecer ouvidos quando a tese estiver a dar contigo em doida. Disparatar faz (quase) sempre bem *

    (tinha feito um comentário ali em baixo, sobre como o teu cóccix é muito mais jeitoso e portátil que uma nossa senhora que muda de cor, mas puft, desapareceu)

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  9. Boa sorte, é a parte mais difícil, é preciso muito método e determinação, mas tu consegues, claro.
    Digo-te: é possível!!

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  10. Boa sorte para o dia de hoje!
    Eu acho que percebo como te sentes, por um lado é andar em frente, mas por outro é deixar as pessoas com que partilhámos tantas coisas.

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  11. Que tenhas um bom dia, então. Um novo ciclo :)

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  12. Então parte uma perna nisso de arranjar emprego e de escrever para a tese!

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  13. Portanto agora é a tua vez de levares um bolo muita ruim e obrigá-los a comer :)

    bons inícios!

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  14. E isso é bom ou mau? Anyway muita sorte nesta nova fase!

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  15. Eu percebo-te. Quando fiz a minha última experiência fiquei com um "ooh" na boca. Depois passei dois dias com uma branca descomunal. Comecei pelo capítulo mais simples e voilá! Um já está. Dá sempre aquela motivação para o próximo, nos primeiros dias. Não me queixo de escrever a tese no mau sentido. É um misto de sensações: um "oh, está a acabar" e o "woow, está a acabar". Confesso que o futuro deixa-me apreensiva mas no meio de tanta letra arial, acredita, não te vais lembrar profundamente disso. Força ai!

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  16. Sais literalmente com um "amargo de boca" mas com os dedos todos :)

    Agora é poupar nas economias (que as tens certo?)e logo logo temos Luna a trabalhar precisamente naquele sítio que ela queria, a fazer exactamente aquilo para que se preparou.

    Miainada, exclamo

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  17. Tenho economias e, por lei, direito a 4 meses de subsídio de desemprego. :)

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  18. Boa sorte para tudo, Luna!
    É boa ideia não escrever o resto da tese em PT: seria sem dúvida uma desconcentração.
    São só mais uns meses.

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  19. 4 meses, ai que d'El Rey! Imagino se fosse em Portugal.

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  20. Creio que a lei não difere muito, a maior diferença é que aqui PhD é um trabalhador e nao um estudante, e pagamos 1/3 do que ganhamos em impostos, e como tal temos direito a um mes por ano de trabalho a subsídio de desemprego. 4 anos = 4 meses.

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  21. Em Portugal não é um estudante, é um bolseiro de investigação científica (aplica-se o regulamento específico dos ditos). E isto aplica-se a bolseiros de mestrado (coisa quase inexistente, se é que existe de todo), doutoramento ou pós-doc.
    Direito a subsídio de desemprego não existe. Só subsídio de doença e parentalidade. Mas também pagamos zero de impostos de rendimento e o que pagamos de segurança social é-nos reembolsado, por isso para um estudante de mestrado ou doutoramento não me parece que seja assim tão mau negócio (tirando o problema da reforma, pois descontamos como se ganhássemos 438€ mensais o que pesará no cálculo de uma futura pensão, mas também são 3, 4 ou 5 anos, numa vida ativa de 40 ou mais anos) - para os pós-doc é que a situação já é mais complicada, pois anda-se de bolsa em bolsa sem proteção social contra o desemprego nenhuma (e continua-se a descontar como se se ganhasse 438€ mensais).

    Para um trabalhador «comum» com 4 anos de emprego acho que já se consegue ter subsídio de desemprego durante bastante mais de 4 meses (correndo o risco de estar errado, é possível que já se tenha direito ao período máximo previsto por lei).


    AHHH, e boa sorte para a escrita da tese e a procura de emprego. Também já praticamente me decidi ficar pelos EUA enquanto andar a escrever a tese (mesmo que isso me custe os olhos da cara), pois quando estou em Portugal é para estar de férias, mesmo que a intenção seja trabalhar :)

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  22. Um acrescento: eu faço a distinção entre um estudante e um bolseiro, pois um estudante pode trabalhar por fora e até tem um estatuto especial junto da universidade por fazer isso, para lhe facilitar a conciliação das duas coisas.
    Já um bolseiro quase só pode ser bolseiro (com o novo regulamento cada vez tem menos opções) e praticamente tudo que fizer por dinheiro tem que ser por debaixo da mesa, pois o estatuto não lhe permite acumular funções (nem que seja lavar escadas ao fim-de-semana).

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  23. asmelhoresfrancesinhas:

    obrigada pelo esclarecimento.

    aqui eu sou, ou melhor, era "empregada da universidade" com um contrato de prazo limitado. E como tal paguei 32% de impostos desde o primeiro ano (ficando com um salário real menor do que a bolsa da fct para o estrangeiro, nos primeiros 3 anos, no ultimo ganhei um bocadinho mais - aqui o salário sobe a cada ano).

    de qualquer forma, legalmente, terei direito a 75% do salário durante 2 meses, e 70% nos seguintes.

    Eu não planejo mais de 2 meses desempregada, mas nunca se sabe. Vamos lá a ver.

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  24. afinal até tenho direito a 5 meses de subsídio, porque contam os anos em que se trabalhou: 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012.

    Yay. :)

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  25. Vê lá se não gastas tudo em vinho! Ou schnaps ou lá o que é que se bebe aí.

    (e vê lá se tiras uma semaninha de férias, papo para o ar, livros, coisas boas)

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  26. Eu não planeio, Eu não planeio, Eu não planeio, Eu não planeio 100x Luna Maria, qu'isto aqui, despite abominável Acordo Ortográfico, ainda não é o Brásiú.

    Hum

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  27. sou emigra, dá-me lá o desconto.

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  28. Luna, boa sorte. Não a conheço, nem me conhece, mas sei o que é estar desempregado.
    Força com a tese e espero, muito sinceramente, que tudo lhe corra bem. Bj

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  29. Muito boa sorte e ânimo nessa escrita. O inDesign está aui a postos!

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  30. boa sorte, luna :) e sim, deve ser uma sensação estranha. que corra tudo bem.

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  31. Essa fase é difícil. Talvez até seja a mais fácil de se fazer mas dificil psicologicamente. Deu quase comigo em doida e ainda tenho algumas marcas. Ptto se em algum momento te sentires a ir abaixo das canetas, força aí. .. grita, esperneia, fala com quem já por lá passou e lembra-te que às vezes qto mais perto do fim estamos mais longe nos parece... e já todos passamos por isso e sobrevivemos. Abraço de uma estranha mas pronto... vale o k vale.

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