28 de janeiro de 2014

Às vezes até penso que estou a ver mal

Juro que hoje vi gente muito indignada com esta notícia no facebook.


*tive bastante trabalho a conseguir explicar porque é que não me parecia muito justo ter de pagar o capricho de gente embriagada a tentar fugir à multa. 
**um dos argumentos giros era a desconfiança na honestidade dos polícias. pois, é um bom argumento, de facto. já na honestidade dos senhores automobilistas apanhados com excesso de álcool deveremos confiar cegamente, claro. e pagar do nosso bolso a sua desconfiança face ao bom funcionamento dos dois aparelhos onde sopram no local.
***admitiria que em caso de provado erro técnico dos aparelhos no local a despesa não fosse cobrada. mas por acaso até gostava de ver os números oficiais relativamente aos pedidos de contraprova em hospitais.

12 comentários:

  1. As pessoas ainda não têm bem noção do perigo que é conduzir com os copos. Eu não o faço.

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  2. A contraprova apenas é pedida por a) gente paranoica; b) quem esteja muito perto do limite inferior da taxa de alcoolemia, e quer que passe mais uma horita, a ver se baixa mais.
    Os aparelhos de medição são muito fiáveis, são sujeitos a testes frequentes. Normalmente, o primeiro teste é feito num aparelho qualitativo; sendo acusado álcool em limites superiores, vai-se a outro, quantitativo, que mede exactamente a quantidade de gramas por litro.
    Ah, há o mito de que na contraprova baixa a TAS: nem sempre, que às vezes aquela horita é o tempo que basta para que o sistema digestivo processe mais álcool e o ponha a circular.
    Tudo dito, acho lindamente que paguem.

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    1. Izzie, exacto. Exactamente o que eu penso - ninguém que acuse 0 pede contraprova.
      E pedir essa contraprova utiliza recursos que custam dinheiro, desde horas de trabalho do agente que tem de conduzir e acompanhar a pessoa ao hospital e que poderia estar a fazer algo mais útil com o seu tempo, aos enfermeiros, médicos, analistas, etc.
      Quer dizer, a velhinha reformada tem de pagar a taxa moderadora se precisar de ir ao hospital, e depois deverá também pagar pelo capricho de quem foi apanhado em infracção? Era o que faltava.

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  3. Estou cansado de gente ridícula. Paguem. E a dobrar.

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  4. Conheço casos que pediram as análises apenas para demorar mais tempo e assim a TAS baixar, mas só funciona se no aparelho o valor acusado for muito perto do limite inferior e claro dependerá ainda do organismo de cada um. A opinião também é de que acho justo que paguem se o valor da análise confirmar o do aparelho.

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    1. Se a TAS baixar um pouco devido ao tempo de espera entre o primeiro controlo e a análise, mais uma razão para pagarem: safaram-se da multa e pagam um valor bem mais baixo do que pagariam inicialmente sem multas acessórias como inibição de conduzir. Parece-me um bom negócio.

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  5. Gente doida. Olha, enquanto estão entretidos, não estão a circular, o que já é bom. Melhor ainda é que paguem e bem.

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  6. A indignação às vezes é um vício que, às vezes, nos impede de pensar.

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  7. Bem, tendo em conta que eu já fui "vítima" de uma situação estúpida (bebi apenas água ao almoço e o belo aparelho indicava 1,2), não acho que fosse correto eu pagar as custas (que, à data, naturalmente não paguei).
    Obviamente que em casos em que isso não se verifica, é mais do que correto serem os condutores a pagar.

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    1. UBM: e esse valor apareceu nos DOIS aparelhos onde soprou? Porque uma coisa é o aparelhómetro que levam ao carro, outra é o outro aparelho que está num carro da polícia e onde nos temos de deslocar para fazer o teste "oficial", e custa-me a crer que estivessem os dois avariados.

      (se isso se verificar, então aceito que as despesas não sejam pagas pelo próprio, mas acredito que essas situações aconteçam aí em 1% dos casos)

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    2. Não deve ser coisa que aconteça em 1% dos casos, deve ser bem menos!
      A questão foi resolvida de forma simples, até porque os aparelhos davam valores significativamente distintos (e diferentes de zero) e foi claro que pelo menos um não estava bem (e para mim foi claro que nenhum estava, dado não ter ingerido qualquer álcool), recorrendo-se ao hospital mais próximo.
      Mas volto a referir que estes casos são MESMO excecionais, praticamente não entram nas estatísticas, e grande maioria são "chicos-espertos"

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  8. Eu acho mto bem que se pague no caso de alcoolemia comprovada, análises, reboque, apreensão do carro e até salário do policia que acompanhe. Mas igualmente acho qie on estado nos deve compensar pagando danos morais e compensação de horas perdidas quando são eles k metem água.

    Estou cansada, exausta de pagar multas em Portugal por erros dos serviços publicos. Ainda agora o imi decidiu que a minha casa não tem 3 quartos mas 4 e aumentou-me a area em prai 50m2 duplicando o qie pago de imi. E se quero reclamar tenho que pagar 500euros só para eles investigarem se fizeram merda ou não. E não mos reembolsam se se comprovar que eu tenho razão.

    Honestamente sinto me roubada, já para não dizer totalmente enrabada, pelas finanças do estado português. E ide gamar outro.

    (Ps - para mim quem fosse apanhado com álcool devia perder a carta e ser julgado por potencial homicídio por negligência. Porque poe em risco a vida dos outros. Ninguém se lembra das mortes que condutores com álcool e excesso de velocidade causam diariamente na estada. Eu já perdi 2 amigos com menos de 25 anos vítimas de condutores bêbados, que nunca foram julgados decentente, nunca alaparam o cu numa cadeia e vivem felizes e contentes, casados e com filhos e ainda continuam a beber e conduzir.

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