4 de fevereiro de 2014

Ah bom, se é assim já estou convencida, é uma cena bué espectacular



via Helena

(só faltava dizerem que na vida também vão ser postos de quatro e enrabados, de modo que mais vale colaborar de boa vontade, sem questionar a ordem das coisas, aguenta e não chora)

18 comentários:

  1. Trocar a palavra Praxe por Jesus ou Deus... e fica igualzinho a um qualquer video de uma qualquer seita.

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  2. "olhando para o chão criava uma ligação com a pessoa que estava ao meu lado" fdx que é isto???

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    1. então não se vê logo que é um alegre e salutar convívio sob o mote universal "liberdade, igualdade e fraternidade" com um tiquinho de S&M.

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    2. sim e fingir orgasmos, também deve ser muito útil.

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  3. Excelente argumento, como na vida comemos coisas que não gostamos e estamos de quatro é melhor começar logo a treinar para depois já estarmos mais habituados a passar por experiências que nos fazem sentir miseráveis. Gosto principalmente do rapaz que contradiz o argumento principal em que a teoria da praxe se apoia, afinal a integração é secundária, o que importa é aprendermos uns com os outros e para isso acontecer nada como estarmos de quatro ou sujos de lama ou com os olhos no chão, onde é que já se viu aprendermos com os nossos colegas sem gritos, asneirada e humilhação?! E ninguém pode negar o encanto e a magia de uma relação de cumplicidade criada entre olhares para o chão...

    Oh Luna, tu não percebes e eu também não, mas a nós faltaram-nos aqueles valiosos momentos de quatro a aprender com os nossos colegas e a comer coisas nojentas, há coisas que nunca vamos perceber. Eu respeito a praxe porque realmente temos o direito de ser humilhados e de criar argumentos estrambólicos para justificar aquilo em que acreditamos. Respeito SE for uma escolha e até acredito que possa existir uma ou outra coisa positiva e que nem tudo seja mau, mas nunca vou ser capaz de compreender e de apoiar porque, para mim, as coisas más abafam as boas e a maioria das pessoas cria um fanatismo assustador à volta da praxe e perde a noção da perspectiva, do que é normal e do que não é justificável. E, de resto, esse excerto, com palavras de pessoas a favor da praxe tem um efeito ridicularizador e não defensor como julgo que seria o objectivo...um exemplo das coisas que se dizem quando se perde a perspectiva. Acredito que até existam pessoas inteligentes e coerentes envolvidas na praxe, infelizmente para o pessoal pró-praxe, não foram essas a falar.

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  4. É muito engraçado ouvir esta gente, que depois chega ao mercado de trabalho e não admite fazer trabalhos "menores", porque já são doutores!
    http://sariusuperstar.blogspot.pt/

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  5. Até acharia graça à imbecilidade subjacente, mas não, é apenas assustador, existir gente com este tipo de mentalidade, num país livre e democrático. É que é essa a minha maior objecção à praxe sobre caloiros (nada contra a praxe de festarolas e actividades): é profundamente anti-democrática, funda-se em princípios que esvaziam conceitos como liberdade, auto-determinação, inclusão, igualdade, os tais sobre os quais se fundou, de umas poucas décadas a esta parte, a democracia.

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    1. A única coisa que me pode valer de consolo são, pasme-se - que nunca na vida pensei ficar feliz com uma coisa destas - os elevados números da abstenção no nosso país. Quero muito acreditar e desejo com todas as forças que pessoas como estes jovens não votem.

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    2. Pessoas destas fazem parte de Portugal, é fácil encontrá-las nas grandes empresas, promovendo as intrigas patéticas e o mau ambiente de trabalho... mas o que é mais triste é que continuam sem culpa ou encargo, disciplinadamente indisciplinadas, à custa das suas façanhas, andam muitos psiquiatras cheios de trabalho... e se colocamos uma objeção, a patética resposta que temos:

      "É o sistema!"

      http://um-ponto-de-fuga.blogspot.co.uk/

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  6. Eu gosto sempre de ver gente a produzir este tipo de pensamento filosófico tão profundo. Isso e conseguirem articular três frases seguidas em que expõem o seu pensamento de forma clara e alicerçada. Só doutores...

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  7. Que vómito de criancinhas. Os pais devem estar orgulhosos destes acéfalos.

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  8. eu preferia nem ter visto isto. fiquei a sentir vergonha alheia.

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  9. Foda-se que isto faz-me comichão!
    Que anormais!

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  10. A praxe no meu curso era efectivamente uma coisa pensada para ajudar os caloiros a conhecerem-se uns aos outros, fomentar amizades entre eles e também entre alguns dos mais velhos. Nah, o que nós queríamos era divertirmo-nos com eles.
    A praxe nos dois anos em que praxe e no ano em que praxei consistiu em pintar as caras dos colegas de desenhos animados, de preferência calimeros e outros que implicassem pintar mesmo a cara (mas até éramos fofinhos e dávamos creme hidratante antes é tudo) e depois arranjámos as letras de todas as músicas pimba que nos lembrámos, um cd de carapaus com as mesmas músicas e vá de dividir ou deixar os caloiros dividirem-se em grupinhos cada um com a sua letra de música para refazer aquilo em versão: comédia ou bem mais badalhoca (à escolha do freguês) depois tinham que actuar e até havia cartões de pontos para as melhores performances. Houve letras bem foleiras, criativas, coreografias, trocas de roupa (mas tudo iniciativa dos caloiros tendo o mote sido somente terem que nos entreter durante umas horas - só tinham 30min para produzir o espectáculo, letra nova incluída) foi um pagode, eles praxaram-se a eles próprios basicamente e depois ainda fomos para os copos e quem ganhou ainda bebeu umas cervejinhas sem pagar. Não houve grandes bebedeiras apenas convívio entre alunos novos e alunos mais velhos.
    Também houve um questionário sobre quem eram os arquitectos famosos e suas obras estilo quem quer ser milionário mas isso já implicava muito trabalho da parte dos séniores e durou para aí umas 5 perguntas
    Praxe saudável, divertida, participou quem quis (e sim no fim toda a gente participou porque quis) e não se fez figuras muito tristes por aí, mas penso que haja vídeos
    Hoje em dia não sei se ainda fazem assim mas pelo menos foi assim entre 2001 e 2003 e nos 3 anos antes acho no departamento de arquitectura da autônoma ( que se recusava a participar na carneirada do traje acadêmico em Lisboa?! Na queima das fitas e outras coisas, nós éramos nós e tínhamos a nossa cena que era conhecermo-nos uns aos outros e ainda ir uns dias para a praia antes da vida dura começar)

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  11. Adivinha-se logo que esse pessoal não vota PC.

    Esses cérebros liberais partem-me todo, o sofrimento preventivo, a sina, o fado, é ser tuga e burro como estilo de vida.

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  12. Um testemunho importante sobre as praxes fofinhas da lusófona.
    http://www.publico.pt/multimedia/video/meco-amigas-de-uma-das-vitimas-quebram-silencio-201426230180

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