13 de janeiro de 2015

Excerto

When I was writing the movie Mean Girls [...] I went to a workshop taught by Rosaling Wiseman as part of my research. [...] She did this particular exercise [...] with about two hundred grown women, asking them to write down the moment they first "knew they were a woman". Meaning, "When did you first feel like a grown woman and not a girl?" [...] The group of women was racially and economically diverse, but the answers had a very similar theme.

Almost everyone first realized they were becoming a grown woman when some dude did something nasty to them. "I was walking home from ballet and a guy in a car yelled, 'Lick me!' " "I was babysitting my younger cousins when a guy drove by and yelled, 'Nice ass.' " There were pretty much zero examples like " I first knew I was a woman when my mother and father took me out to dinner to celebrate my success on the debate team." It was mostly men yelling shit from cars. Are they a patrol sent out to let girls know they've crossed into puberty? If so, it's working.

Tina Fey, in Bossypants

16 comentários:

  1. Aliás, a Tina Fey é tão fixe. É mais um dos meus amores homo-platónicos.

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  2. Comecei a lê-lo ontem, e este excerto vem logo nas primeiras páginas.

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  3. Ainda bem que a avó me avisou que essas coisas aconteceriam logo que começasse a crescer. Talvez por isso, associo o "tornar-me mulher" a momentos menos acabrunhantes- das pequenas primeiras vaidades às vezes em que fui elogiada/tomada a sério por algum sucesso académico ou profissional, ou em que me foi atribuida alguma responsabilidade em casa.

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  4. Sou só eu que não faço a menor ideia de quando me senti 'grown up' pela primeira vez?

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  5. Estou como a IM. Pus-me a rebuscar a memória, mas não me saiu nada.
    Em contrapartida, lembro-me perfeitamente da primeira vez em que numa loja me trataram por "minha senhora", e não por "menina" - foi numa loja de tecidos da Av. de Roma e aquilo soou-me estranho. "Caramba, estou velha!", foi o que pensei.

    Quanto à Tina Fey (que adoro), pronto, mais um livro a ir para a lista.

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    1. A mim também não, mas achei este relato impressionante (e acredito que real).

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  6. P.S. Esqueci-me de dizer que tinha mais de 30 anos quando ouvi pela primeira vez um "minha senhora", raios partam o péssimo hábito de não reler antes de publicar.

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  7. Só me senti grown-up quando comprei a minha casa. Anos depois de guys shouting shit from the car.

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  8. Perigosos são aqueles que olham para as adolescentes (e pré) e nada dizem...

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  9. Luna, fugindo ao tema, mas ainda falando de livros: finalmente tenho a colecção completa do Nesbo. Acabei ontem o The Devil's Start e comecei hoje a ler o The Redeemer no comboio. Gostava de saber, se tal como eu. achaste que o Nesbo "tornou-se Nesbo" com o The Devil's Star ou se achaste que o Nemesis e o The Redbreast eram já tremendamente viciantes :)

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    1. errata: Star e não Star, desculpa!

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    2. Agora que já li todos, acho que o livro que o tornou "o Nesbo" foi mesmo o The Redbreast, ou seja, o terceiro (mas primeiro a ser traduzido), e que continua a ser dos meus favoritos. Curiosamente, os livros de que menos gostei e acho mais fraquinhos são exactamente o Nemesis e o The Devil's Star, mas nem por isso menos viciantes.

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    3. Está-me a custar começar o The Redeemer, mas tenho quase a certeza que daqui a dois capítulos já vou estar agarrada (é o costume). Achei o final do caso do The Devil's Star um bocado anticlimático (se calhar por me ter enganado sobre quem seria o culpado) mas gostei bastante do enredo :) Estou morta por chegar ao livro que um dia me disseste ser o mais pesado!

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    4. Os mais pesados são ambos a seguir ao Redeemer, embora ache o The Leopard o mais violento.

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  10. Senti-me mulher adulta pela primeira vez quando recem chegada a outro país fiz as primeiras compras de varias mercearias básicas, uma cafeteira e um spray de pimenta

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