20 de março de 2005

E há noites assim...


... que nos levam sem destino, ao sabor das vontades, sem saber onde começam e acabam, onde a companhia garantida somos nós mesmos e assim a liberdade é total, reservando-nos pequenas surpresas.

Começo no bar do costume, uma exposição de fotografia chama a minha atenção, que varro rapidamente com o olhar, stop! rewind... umas escadas distorcidas e uma figura que as sobe, conheço as botas, a saia, a perna é-me familiar, descubro que sou modelo à força dificilmente reconhecível... contará isto para os 15 minutos de fama que me estariam destinados?

A noite conduz-me ainda a outra festa, mais música e caras conhecidas, mas onde a sensação de vulnerabilidade da solidão foi mais forte e a fuga foi a solução... Talvez noutro dia...

11 comentários:

  1. 15 minutos não diria... mas 5 a 10 segs... se ainda fosses a Monica Belucci... mas pelo que dizes vales pelo intelecto e isso geralmente não se vê nas fotos... (sem ofensa)

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  2. A foto por acaso está muito fixe, embora dificilmente se perceba q sou eu... Vou ver se peço autorização ao fotógrafo de a publicar aqui...

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  3. muito dificilmente se perceba que és tu... hmm... por acaso já reparaste nas fotos que tens posto aqui no blog??? : )

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  4. A ideia é essa, para evitar ser reconhecida na rua.
    Deixava de poder dizer mal à vontade.;)

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  5. sim... qlqr dia passas por mim e digo-te... olha à Luna... pelo menos a metade que conheço... eheheh

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  6. Assusta-te o facto de seres reconhecida na rua por algum dos teus leitores?
    Ficas mais "segura" atrás de um nick?

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  7. Talvez... é verdade que a exposição me assusta um pouco e o nick pode ser uma forma de refúgio. Mas também funciona como um outro eu que escreve, numa vida paralela à minha, como um pseudónimo.

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  8. É engraçado como tudo nos parece mais fácil criando personagens quando no fundo (e tenho medo de parecer demasiado racional ou linear como preferirem) somos nós próprios! Mas somos tão complexos, tão únicos, tão especiais que nem nos damos (não soa lá muito bem) os devido valor...

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  9. se calhar somos é demasiado simples e aí é que está a piada toda...

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