13 de novembro de 2006

Ui,

... essa doeu!

*Do ponto de vista de miúda tonta mas sempre bem cheirosa (pelo menos a julgar pela quantidade de fãs do meu eterno Eau d'Issey), O Perfume, que li há uns bons 6 ou 7 anos - morro de medo de dizer 10 e entrar na idade de falar por décadas - é um livro que vale essencialmente pelas descrições olfactivas extremamente realistas e pormenorizadas, envolvendo-nos num universo de cheiros que vão do sublime ao repugnante, numa exaltação levada ao extremo do mais negligenciado dos nossos sentidos, de uma forma que nunca antes vi retratada em literatura.
Ao saber da sua passagem ao cinema torci o nariz: a história é fraquita comparativamente à riqueza das descrições, que dificilmente seriam condignamente transmitidas na tela, pelo que certamente o filme não fará jus ao livro, de que gostei bastante.

2 comentários:

  1. Li o livro há 8 anos. Ainda não passei a barreira dos 10 nessa... Mas já não posso dizer o mesmo sobre a data de entrada na faculdade, ou outros eventos em que, digamos, já me considerava "gente". Pelo menos reportando-me à época. :)

    Quanto ao filme... Uma adaptação tão literal daquele livro dificilmente resultaria como filme... Não gostei.

    ResponderEliminar
  2. Como diria a minha avó: presunção e água benta...

    Ainda não vi o filme mas é verdade que a riqueza das descrições, especialmente no caso de todos os cheiros a imaginar, será muito difícil de passar para a tela.

    A curiosidade matou o gato. Ou não...

    ResponderEliminar