24 de setembro de 2009

Revelações ao ver novas colecções

A moda é feita para pessoas que não têm frio.

16 comentários:

  1. Ou então para pessoas que vivem em Portimão...:)

    (estou espantadíssima porque é quase Outubro e estão 30 graus aqui...passei ontem um bocado da tarde na piscina, achas normal??)

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  2. Pois sim, mas lá para janeiro falaremos. O que acho piada ao ver fotos dos desfiles, etc, é que apesar de aparecerem umas malhas, uns casaquitos, eu olho para aquilo e penso: sim sim, deve-se conseguir andar assim na rua depois de outubro. Mas eu também sou especialmente friorenta e passo sempre o inverno em modo michelin.

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  3. x'D penso sempre o mesmo, quando vejo aquelas colecções de Inverno todas pipis costumo pensar que mais servem para Primavera/Verão. Não tou a ver ninguém (no seu perfeito juízo, entenda-se) a usar aquilo em pleno Inverno ou então é vê-los passar frio e de pele de galinha que isso sim, está muito na moda.

    Beijinho de Portugal =)

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  4. Também acho. Apesar de aqui fazer menos frio, a partir de Novembro enchouriço-me que é uma beleza. Friorentos fashion, cadê?

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  5. Os desfiles de agora, da London Fashion Week, por exemplo, são de facto de colecções de Primavera/Verão 2010.

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  6. Se nos lembrarmos do frio quase polar que passou pelo país em Dezembro passado (salvo erro)...
    Bem, eu dantes até tinha uma resistência incrível ao frio. Mas era uma miúda e quando somos miúdos o Inverno é um mito urbano.

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  7. Como é que é, Luna? E eu que aplaudo tanto o texto infra, como o supra? Onde fico? :-)


    Quanto ao frio, falo da outra parte, de quem tem uma loja de moda e é difícil conseguir peças invernosas de certas marcas.

    Coisas lindas e frescas não faltam mas, na hora do aperto do frio, muito pouco vendáveis.

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  8. É isso mesmo. Muita criatividade, mas proteger do frio, tá quieto...

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  9. Sim, que é que quer um casaco de lã sem mangas?

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  10. Olá Luna
    Estive a ler o teu post "becoming a better self" e fiquei completamente presa ao mesmo.
    Queria perguntar-te se antes do doutoramento se fizeste mestrado e como é que pudeste partir para um doutoramento numa área que dizes saber na altura praticamente 0.
    Queria tambem perguntar-te se para fazer doutoramento há algum tipo de apoio.
    E por fim dizer-te que embora apareça gente parva para comentar que há também pessoas como eu que graças ao teu post ponderam os estudos. Podes ter certeza que em mim e outras pessoas estás, mesmo sem ser esse o teu interesse, a abrir um pouco a nossa visão. É óbvio que o gosto por evoluir já lá estava mas certamente que é melhor sabendo através da experiencia dos outros mesmo que a mesma seja em áreas diferentes.

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  11. Olá Ana

    formei-me em engenharia biológica, pelo IST, e de seguida fiz mestrado em biotecnologia, também lá. Durante a tese de mestrado trabalhei com DNA e a influência do grau de compactação da sua estrutura na resistência à degradação por nucleases, ou seja, num sentido mais geral, trabalhei em estrutura de DNA e vacinas de DNA.
    Depois disso fui para os estados unidos fazer um estágio numa empresa de biotecnologia, a Genentech, onde trabalhei como engenheira em Process Development, na parte de Late Stage Purification, mais precisamente na purificação de anticorpos monoclonais.
    Por essa altura decidi que preferia investigação e comecei à procura de doutoramentos. Concorri a alguns programas, tanto em Portugal como no estrangeiro, tendo sido seleccionada para 2: Portugal MIT e este em que me encontro, que me pareceu interessante e na área de vacinas, que era o que eu queria (escusado será dizer qual escolhi).

    Trabalho actualmente em vaccine delivery, na parte de formulação, mais precisamente em biodegradable delivery systems for peptide-based immunotherapy of cancer. Que consiste basicamente em desenvolver um sistema de nanopartículas biodegradáveis que contém os péptidos que constituem a vacina.
    Estudei biotecnologia, e acabo a fazer um doutoramento em ciências farmacêuticas. Nunca tinha trabalhado com péptidos, nem com polímeros, muito menos biodegradáveis, nem nanopartículas, não sabia quase nada de imunologia e muito menos de cancro. Mas os meus estudos gerais, o ter trabalhado e aprendido técnicas diferentes, em sítios diferentes, forneceram-me as ferramentas de base para trabalhar em algo completamente novo sem que tal constituísse um impedimento de maior. E é isso que é o mais importante, e não que já tivesse tido cadeiras específicas sobre nanopartículas e polímeros biodegradáveis.
    Quanto aos apoios monetários, em Portugal existem bolsas de doutoramento, atribuídas pela FCT, às quais se tem de concorrer. São cerca de 1000€ mensais, livres de impostos.
    Aqui na holanda o sistema é diferente, concorre-se a projectos específicos, e é-se considerado empregado da universidade, ganhando-se entre 2000 a 2500€ brutos, descontando-se 32%.

    Espero que tenha sido útil.

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  12. Tu és uma chata. Então os posts interessantes não se podem comentar?

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  13. Podem, por e-mail, que é um meio limpinho e muito agradável. E muito menos barulhento.

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  14. Olá Luna. Comentei pela primeira à uns posts atrás quando começaste com o tema da educação e qual não é o meu espanto quando vejo agora que te licenciaste em engenharia biológica no IST, que é exactamente o que eu estou a fazer neste momento, só que como mestrado desde que entrou bolonha. Deves ter sido das primeiras pessoas a licenciar-se em engenharia biológica e deixa-me dizer-te que admiro o teu percurso académico. é preciso coragem para fazer o que tu fizeste, abandonar o país para continuares a tua formação. Se me permites, só uma curiosidade de quem está a acabar o curso e não sabe o que fazer. Se tivesses ficado em Portugal, como pensas que teria sido a tua vida? Ainda estarias a fazer investigação? Achas que alguém formado em engenharia biológica tem "futuro" em Portugal?

    Inês

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  15. Se tivesse ficado em Portugal estaria, muito provavelmente, no técnico, a fazer doutoramento no âmbito do programa Portugal-MIT.

    Dos meus colegas de curso, grande parte seguiu para o doutoramento, alguns no estrangeiro. Outros entraram para empresas de consultoria, ou farmacêuticas, há um pouco de tudo. Desde gente a fazer propaganda médica a engenheiros em cervejeiras. Mas sem querer desanimar-te, há pouca saída. Antes de ter decidido fazer o mestrado, estive mais de meio ano à procura de emprego na área. Por um lado, ainda bem que não arranjei, talvez tivesse tido um percurso diferente.

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  16. P.S. Sou da segunda fornada.

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