3 de outubro de 2011

Ironias desta vida

Ganhar-se o Nobel três dias depois de se morrer.

(Era um senhor simpático, com quem tive o prazer de conversar um bocadinho uma vez.)

9 comentários:

  1. vi a notícia agora no telejornal. é uma daquelas coisas que infelizmente já tinha que ser...fiquei surpreendida com a alegria e a vivaciade estampadas no rosto deste cientista. mas conhecê-lo deve ter sido um previlégio.

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  2. Foi o que pensei. Podia ter ficado por cá mais uns dias, para celebrar.

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  3. Fui ver uma conferencia dele aqui no hospital há cerca de 6 meses, e era daqueles cientistas veteranos que não se importa de falar com os putos que começam a dar os primeiros passos.

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  4. Eu não sabia ainda que ele tinha morrido. Estava numa conferencia hoje quando alguém anunciou que ele tinha ganho, e um dos meus orientadores comentou que ele tinha falecido na sexta, tanto que ainda nao se sabia ao certo se o comité iria manter a decisão. Ainda bem que sim, mesmo que ele nao tenha tido oportunidade de celebrar, é uma honra merecida.

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  5. É uma pena ele já não ter vivido para ver o seu trabalho reconhecido a este nível. Uma prova de que o trabalho dele foi muito importante e que pode fazer a diferença na vida da humanidade.

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  6. Foi o que pensei. Que injustiça ele não ter chegado a saber.

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  7. E irónico é que os prémios foram originalmente instaurados para promover cientistas promissores. E estarem a ser atribuídos a gajos que estão tão velhos que até já mortos estão.

    Sem desrespeito.

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  8. Ska, infelizmente, atribuídos tarde de mais. mas como sabes, por vezes, em ciencia, demora a perceber-se a importância de certas descobertas.

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  9. Oh, o carago. Eu sei isso, mas acaba por ser apenas uma formalidade.

    Estao com uma quantidade de backlog estupida, e tem (estou sem acentos) uma lista estupia de cenas que ainda nao foram reconhecidas.

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