19 de novembro de 2014

Assuntos para os quais me estou perfeitamente cagando

Árvores de Natal em geral, as das casas das outras pessoas em particular. 


*As pessoas não têm mesmo mais nada que fazer, pois não?

29 comentários:

  1. E depois acham irrelevante discutir assédio verbal. Porque não as incomoda. Às pessoas que ficam muito incomodadas com a falta de educação vitoriana das crianças dos outros.

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    1. Ou porque não cabe na sua lista de prioridades diárias, como comprar papel higiénico.

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    2. Lá está, é uma questão de prioridades. A minha não é ensinar aos outros o que devem ter montado em casa, mas se calhar ainda reconsidero.

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  2. acho que a árvore de natal foi só um pretexto, o que tema fraturante são as crianças e a educação mais ou menos nazi que se defende em caixas de comentários de posts de blogs.

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    1. Ui, sim, isso dá panos para mangas. Já vi cada coisa, man...

      (deusmalivre, se alguma vez tiver filhos, de ficar assim tão cheia de certezas sobre como educar os filhos dos outros)

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    2. Olha, estive a ler agora o forrobodó aqui em baixo e lá no outro lado, somos a mesma pessoa, é isso? Qu'ingraçado, que nunca tinha dado por isso...

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    3. Pois, se calhar somos. Só tenho de aprender a falar à brásiu primeiro.

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    4. Mas olha que quem mais debita comentários infelizes sobre a educação dos filhos dos outros, por norma, são precisamente aqueles que não tem os seus próprios filhos. Quem os tem normalmente pesa melhor as situações, porque já passou por algumas semelhantes.

      E com toda esta polémica descobri que sou uma optima mãe, porque a minha cria nunca ligou nenhuma à árvore de natal, mas sou uma péssima dona de gata, porque esta ultima destrói-me uma árvore por natal, ao ponto de este ano também estar a ponderar uma alternativa mais saudável para os meus nervos.

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    5. Querida Luna, essa é a melhor frase que alguém pode dizer e espero q não te esqueças dela. Aprecio a maneira como admites ter certezas que poderão virar dúvidas e flexibilidade para entender que o mundo não é preto ou branco. Como disse alguém e o caso aplica-se a mim, a última vez que terás certezas sobre como educar um filho é até eles nascerem, algo assim. Quantas, quantas coisas jurei fazer ou não fazer e nunca fiz ou só faço? Jogo de cintura, é o que se pede. E falar sobre os filhos dos outros é mais que legítimo, simplesmente não o faço ao pé dos pais ou de outros amigos, comento para mim mesma ou como muito para o meu marido. Cada criança é um pequeno ser demoníaco que não responde a nenhuma magna carta da maternidade.

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  3. Mais uma vez está tudo a passar- me ao lado. Mas também não deve ser o fim do mundo.
    Eu ainda sou daquelas que árvores de natal só a partir de dezembro. Ainda falta!
    (E ainda não me decidi se vou voltar a fazer... e, who cares, right?)

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    1. K, tem a ver com um post da Pipoca Mais Doce sobre alterar a árvore de Natal devido ao facto de ter uma criança de ano e tal em casa, altamente atraída por coisas coloridas e de as atirar para o chão, e que levou a uma onda de críticas porque "tudo depende da educação que se dá às crianças e da liberdade que se lhes dá para mexer nas coisas". Enfim, as pessoas gostam mesmo muito de opinar sobre as opções alheias.

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    2. As crianças são curiosas, as crianças mexem em coisas, as crianças, às vezes, estragam coisas. Se isto for o pior que fazem, estamos bem. Mais me ralam aquelas que (parece que) não partem um prato, e depois habituam-se a asneirar pela calada, tão reprimidinhas estão. Depois crescem e são CEO de um banco ou uma multinacional, ou assim, esses Ricardinhos.

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    3. Isto é a comédia.

      Agora descobri que insinuei "a partir de uma afirmação de que as árvores sobrevivem às crianças, com uma ou outra bola partida, que se acredita em obediência cega de crianças, castrando-as e dando palmadas a bebés de um ano porque eles insistem em mexer."

      Eu não sei onde, mas prontos, sou uma grande abusadora.

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    4. Estarei com amnésia? Se calhar é melhor ir ao médico...

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    5. Não é para ti pá, é para a Isa!

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    6. O post é para mim, mas com um twist de apropriação desonesta e abusiva dos comentários deixados por outras pessoas como se fossem ditos por mim.

      Curiosamente, quando respondi à Isa sobre o dar panos para mangas, lembrei-me da história de dar massa a uma criança a meio da noite e os posts e comentários que isso suscitou.

      Curiosamente, a acusação de abuso agora passou a ser eu ter usado a expressão "Outra é sobre o que as pessoas devem fazer dentro das suas casas e com os seus filhos" para fazer a distinção sobre as coisas sobre as quais tenho certezas. Enfim, desonesta até mais não, nada a fazer. Aliás, o que se espera de um blog de escárnio e maldizer? Oh well...

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    7. Isto está cada vez melhor, agora pelos vistos andei a fazer as insinuações foi noutros blogs... Serei sonâmbula, que não me lembro?

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    8. Nem todo o escárnio e maldizer é mau, algum, se bem feito, é até bastante divertido, mas aquele realmente anda fraquinho.

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    9. Agora foram outras comentadoras. Bocejo.

      Queres um exemplo de juizo abusivo? eu dou! Olha que eu dou! Cá vai: a criança mexe nas coisas? É porque a mãe não lhe dá educação. A criança parte coisas, ou aleija-se? É porque não a vigiam. Tcharaaammm. (eu não tenho filhos, mas ainda me lembro de ser criança, coitados dos meus pais, se conseguissem monitorizar tudo o que fazia))

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    10. Ai tu na me desgraces, que daqui a nada ainda fui eu que andei a fazer insinuações de que ela disse que eu disse que tu disseste que nós dissemos que vós dissestes que eles disseram essas coisas todas, jasus.

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    11. Ai, filha, mas achas que existe alguma possibilidade de a Imperatriz da Ironia não perceber que eu usei as suas próprias opiniões e ideias para mostrar que quem diz é quem é (o ar é de todos) e ainda conclui que eu acho que se deve fechar as crianças na despensa, a pão e auga, para não mexerem no menino Jasus, na vaquinha e no São José, e que, de caminho, ainda diz que eu sou uma cabra fáchista, porque quero os meninos à mesa de Natal, a chafurdar nas rabanadas. sonhos e bolo rei, que isso faz deles gordos nojentos (redundância, eu sei)? Não me digas isso, agora estou tão nervosa que tenho de ir tomar as gotas para a tensão.

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    12. Eu estou verdadeiramente preocupada é com a minha falta de finesse. E agora? Como é que vou arranjar um marido rico? Como é que me vão convidar para os negócios estrangeiros? O que dirá o senhor embaixador? E as festas na quinta da marinha? As férias na Granja? Terei de vender o faqueiro de prata? Estou desolada. Desolée, em francês, que é mais fino.

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  4. Eu nao percebo e como eh que as pessoas ainda conseguem ler o blog dela. Tens de fazer scrolldown a 5 passatempos e duas publicidades encapotadas antes de encontrar o que quer que seja de artigo "original".

    Ja tinha perguntado noutro post mas nao sei se chegou a ser publicado, o que tens a dizer sobre o caso da camisa escandalosa que contribui para nao haver mulheres na ciencia?

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    1. Dado a minha familiaridade com o sentido estético e de moda dos cientistas em geral, imagino que o pobre homem nunca sequer alguma vez tenha pensado nisso, no entanto acho que aquela escolha não foi, de facto, a mais apropriada.

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    2. Segundo li, o problema não foi só a camisa, foi o facto de o fulano ter descrito também a coisa com termos muito... enfim. Estou a citar de cor, mas qualquer coisa como 'não foi fácil de conquistar, mas quando aterrámos, estava no papo'.

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    3. "imagino que o pobre homem nunca sequer alguma vez tenha pensado nisso"
      Só por estarmos ignorantes sobre um determinado assunto não quer dizer que as consequências das nossas escolhas e acções sejam irrelevantes ou justificadas. É aprender com crítica adequada e corrigir.

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    4. Claro que sim, mas ele já fez um pedido de desculpas público, visivelmente emocionado:

      http://www.telegraph.co.uk/science/space/11231320/Rosetta-mission-scientist-Dr-Matt-Taylor-cries-during-apology-over-offensive-shirt.html

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    5. Coitadito do senhor. Ainda bem que se apercebeu da validez das críticas em vez de ter feito como faz a maior parte das pessoas ao serem chamadas à atenção quando fazem algo insensível. É certo que daqui em frente vai ter em mente muito do que antes nunca tinha precisado de considerar.

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