29 de janeiro de 2015

Je suis Michelle


12 comentários:

  1. Imponente e a fazer valer o seu valor de Mulher.

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  2. Nem percebo onde está a celeuma toda desta vez. Normalmente as mulheres chefes de estado e afins que vão a estes países vestem-se com decoro mas não se enfiam dentro de burkas só para não destoar. E cobrem a cabeça quando visitam locais de culto muçulmano. Pelo que percebi nada do que ela fez foi contra isto...

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    1. Exacto. E marcou a sua posição enquanto mulher livre ocidental que decide não usar um véu que não é da sua cultura nem religião, e um símbolo da opressão da mulher.

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  3. Já nós...

    http://observador.pt/2015/01/29/fotografia-polemica-da-comitiva-portuguesa-no-irao/

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  4. A Assunção Cristas também lá foi e não se cobriu.

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  5. Não entendo o bruá, não é a primeira a não cobrir a cabeça. Revolucionário era não ter ido pagear aquela gente. Ou levar uma saia, ainda que tapasse os joelhos.

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    1. Exactamente o que pensei. A Rainha Isabel II anda há décadas a visitar a Arábia Saudita e outros países muçulmanos e, apesar de às vezes usa lenços ou chapéus (alguns que pouco cobrem), muitas vezes fê-lo com a cabeça descoberta.

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  6. Eu também não percebo tanto "sururu"... o véu não é para ser usado por mulheres que sigam aquela religião? Queriam que ela fosse como, de burka?

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  7. O facebook anda cheio de comentários sobre isto, e links para artigos que deixam um certo sabor a islamofobia.
    Por sorte também mostra o contraditório: a Michelle de cabeça coberta quando foi visitar o Papa Bento XVI, ou (salvo erro) quando foi ao Irão. É verdade que não se embrulhou num cobertor, como outras pessoas que sabemos, mas noutras circunstâncias (inclusivamente num contexto de catolicismo, algo muito ocidental) também cobre a cabeça.
    Vi um filme sobre esta cerimónia, com 12 minutos, numa tv árabe. Todas as mulheres que lá vi tinham a cabeça descoberta.
    Parece-me que estamos a assistir a um momento de propaganda contra o Islão, fazendo da Michelle uma heroína quando ela se limitou a informar-se sobre o protocolo,

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    1. Helena, não estou com tempo para discutir longamente o assunto. Da minha parte, não sou islamofóbica, sou véuofóbica, por razões bem conhecidas de quem me lê.
      De resto, não li sobre o assunto, apenas vi a notícia da polémica no telejornal, e pronto. Segundo a mesma notícia, as outras mulheres de cabeça descoberta pertenciam à comissão dos US, em que nenhuma se cobriu.

      (já se fossem visitar uma mesquita, acho que deveria ser diferente)

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  8. Luna, bem sei que não és islamofóbica. Estou apenas a dizer que estas imagens estão a ser acompanhadas por um discurso de arrogância e propaganda. Nenhuma mulher da comissão dos US levava véu pelo simples motivo que não tinham de levar.
    Esse súbito regozijo pela coragem da Michelle é fruto de uma manipulação perigosa. Onde estava a "coragem" dela quando foi visitar o Papa? Onde estávamos nós, que não criticamos o véu que ela levou na cabeça?
    (Não te estou a criticar a ti, estou a perguntar que interesses estarão por trás desta manipulação das informações.)

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    1. Acho que tudo depende da circunstância: uma visita a um lider religioso é diferente de uma cerimónia oficial, e como tal, nao me choca que se respeitem preceitos religiosos (e a visita foi onde, no vaticano?)

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