De todas as características fundamentais para fazer um bom cientista, há uma que, sendo simultaneamente das mais subestimadas, me parece sobressair, devendo idealmente sobrepor-se ao orgulho, e que é a honestidade. Um bom cientista deverá ser capaz de reconhecer um fracasso, que se enganou, e por mais tempo que tenha investido, ser capaz de admitir que aquele caminho que escolheu não leva a lado nenhum, paciência, de volta à casa da partida.
Infelizmente, numa época em que se valoriza a competitividade, e com a pressão das publicações, reconhecer que se falhou não é assim tão simples, surgindo muitas vezes a tentação de aldrabar, publicando na mesma os bons resultados, omitindo os maus. Com sorte, e se se trabalhar numa área relativamente nova, os reviewers não perguntarão pelos detalhes omitidos, e o artigo é aceite, apesar de parcialmente falso.
Quando se trabalha em ciência, o nosso valor como cientista é maioritariamente medido pelo número de publicações, e a falta delas é geralmente vista como incompetência, sendo muito difícil provar que a falta de bons resultados não corresponde a preguiça ou falta de trabalho árduo, mas apenas à impossibilidade de atingir o objectivo proposto pelo caminho que se escolheu e no qual se investiu, por mais que se tente.
Após três anos de insucesso atrás de insucesso, de um first draft escrito há dois anos e que teimou permanecer em draft por falta dos resultados ambicionados, com uma auto-estima pelas ruas da amargura por nos ser dito a cada reunião semanal que não somos bons cientistas por não termos ainda publicado e que nunca conseguiremos acabar o doutoramento, a certa altura vemo-nos confrontados com a pressão para tentar publicar os resultados obtidos na mesma, omitindo as provas de que são apenas aparentemente bons, embora sabendo que não o são.
E perante o impasse, cabe-nos tomar uma decisão. Optar por tentar salvar a pele, ou permanecer fiel aos nossos princípios e recusarmo-nos a publicar aldrabices, mesmo em prejuízo próprio, arriscando-nos a não nos conseguirmos doutorar. É nessa altura que temos de pensar no que nos levou a escolher esta vida, se o proveito próprio ou o acreditar no que se faz, no contributo à ciência, e se mais do que reconhecimento, preferimos a preservar a nossa integridade. Eu escolhi a segunda opção, ciente dos riscos.
Por pura teimosia, com um plano B na mesa, mais fácil e praticamente garantido, resolvi não desistir, ir contra tudo o que foi dito na literatura, ignorar os conselhos do orientador, e à sua revelia seguir outro caminho, out of the box, sem grande esperança, já num descargo de consciência, numa derradeira tentativa.
E finalmente obtive muito bons resultados. Muito bons resultados mesmo, com o caminho que o meu orientador me disse expressamente para não seguir. E de repente começo a reler os artigos publicados por grupos rivais muito conceituados e a perceber que aquilo é tudo bullshit. Que, de certeza, tal como eu, observaram os mesmos problemas, mas que a pressão de publicar falou mais alto e os ocultaram, tratando os resultados obtidos de forma bonitinha mas falsa, e que ninguém reparou. Que, neste momento, sou a única pessoa do mundo que sabe mesmo como fazer isto. E que o grande desafio reside na capacidade de se conseguir ou não escrever, com todas as letras, uma simples frase: que se conseguiu atingir total e eficazmente o objectivo.
E agora, após três anos de falhanços sucessivos, sei finalmente que serei capaz de a escrever sem que se me revolva completamente o estômago.
Clap, clap, clap (e de pé!). Tenho-me pautado pelos mesmos princípios e ainda que as nossas áreas sejam bastante diferentes, há muito onde se tocam e acredito cada vez mais que temos de ser fiéis aos nossos princípios e àquilo em que acreditamos como cientistas.
ResponderEliminar(e o facto de termos chegado a uma conclusão que seja - isto não esclarece nada, é também um avanço científico; é menos uma hipótese a tratar dessa forma).
Pedro: neste momento sei de uma forma de conseguir o objectivo, e centenas como absolutamente nao conseguir. Infelizmente raramente se consegue ser publicado com "como não fazer algo".
EliminarJá agora, é impressionante como de repente passei de besta a bestial, com orientador novamente interessado, a mandar montes de mails a saber de novos resultados e assim. Bolas, eu precisava de incentivo era quando tudo corria mal, e nessa altura só me mandavam para baixo.
EliminarE não fosse eu teimosa que nem uma mula, ou teria desistido e ido pelo caminho mais fácil.
Acredito, acredito. E é difícil conseguir "criar" sem apoio externo. Agora só te basta uma forma correcta e de acordo com os teus princípios. É focar-te nela e cagar lá do alto para a velha questão de quem tem a pila maior. Temos é de ser melhores que ontem e não relativamente ao vizinho do lado. Se vamos passar a vida a lamentarmo-nos que temos menos artigos que ele, aí é que não avançamos mesmo. Força com isso!
Eliminar(e não se consegue ser publicado dessa forma muito devido a centenas de papers fraudulentos quanto ao resultado, o que torna a coisa ainda mais grave ;) )
Pedro, eu fui muito prejudicada e atrasada por acreditar em papers fraudulentos, que me levavam a crer que aquele era o caminho a seguir. Mas lá está, só a experiência prática nos permite distinguir o que é verdadeiro ou nao, e isso leva muito tempo.
EliminarVai em frente, Luna, estou contigo e subscrevo, na íntegra, todo o teu post. "At the end of the day" é excelente, fenomenal, mesmo, estarmos bem connosco, no matter what.
ResponderEliminarNão deve ter sido fácil, acredito que não, mas MUITOS PARABÉNS!
Muitos parabéns pelo sucesso!!!!!
ResponderEliminarApesar de não ter seguido investigação, a minha licenciatura é num ramo das ciências e falando com colegas meus que enveredaram por esse caminho, reparo que enfrentam muitas vezes o mesmo problema que tu. Fico feliz porque acredito que escolheste o caminho certo e isso além de te deixar de consciência tranquila, abrir-te-á portas por ter descoberto algo que tantos outros escreveram mas...mal.
Mais uma vez parabéns e continuação de muito sucesso!
You go girl!
ResponderEliminarEu fui mesmo mesmo pressionada a tentar publicar resultados que eu sabia não serem bons por testes posteriores. Bastava ocultá-los, e passava. Mas eu sabia que eram falsos bons, e não conseguia. Eu não conseguia dizer que tinha optimizado uma coisa que eu sabia que era tudo menos óptima.
ResponderEliminarE agora que tenho a óptima, ainda bem que não cedi.
Nos aqui no laboratório temos um lema irónico de: "if nothing goes right go left". Que nada tem a ver com o procurar o caminho mais fácil - para publicação (como o laboratório da porta ao lado e tantos, tantos outros). Na busca da excelência (ou da publicação, mesmo) primamos pela competência e honestidade... mesmo em prejuízo próprio (foram precisos ANOS, mas acho que as minhas orientadoras estão a suavizar o "ser mais papista que o papa" que tanto as caracteriza). O nosso left é o nunca desistir. O nosso left, é mudar o estudo, o objectivo, a amostra mas nunca os princípios.
ResponderEliminarE é por isto que sempre que vêm convites de fora do lab. para orientar uma tese de mestrado começo com suores e calores assim que começam a descrever a metodologia.
e claro, PARABÉNS, FDX! (que são as duas palavrinhas certinhas quando aqui algum de nós publica um artigo ou descobre onde estava a namorada do Wally (a EUREKA!) ;-)
EliminarO problema aqui na holanda é que, infelizmente, para nos doutorarmos, precisamos no mínimo de 4 artigos - pelo menos 3 como primeiro autor e 1 como segundo -, que faz muita pressão para publicar no matter what.
EliminarLuna, aqui com as minhas orientadoras preciso dos 4, como primeira autora. E no mínimo 2 de primeiro quartil... ;-)
EliminarO meu primeiro, faz sábado 17, um aninho! E vai ter direito a bolo!!! (e vai ter também direito a copos, já que o aspirante 3º está em ultimo draft no e-mail da orientadora desde sexta) e o 2º está a ganhar pó há 4 MESES em "under review" na revista onde foi submetido... )
EliminarO que eu quero saber é o seguinte: bolo. Há bolinho? :D
ResponderEliminarA sério, muitos e muitos parabéns. E eu sou um bocado trenga, palerma, tola, mas achava que em ciência teria muita utilidade alguém publicar o what not to do, evitava que outros perdessem tempo por esse caminho, e quem viesse atrás avançava mais depressa. You go, girl, como já disse sou um bocado palhaça, parvinha, idiota, mas acho que a honestidade compensa, sempre. E é muito mais confortável e saudável, andar de costas direitas.
E deveria ser. Infelizmente, é muito difícil publicar what not to do.
EliminarP.S. bolinho só quando publicar.
EliminarAté te faço o bolinho e te obrigo a comê-lo e dizer que está uma maravilha, mas depois lá vai a honestidade pela janela ;)
EliminarParabéns, Ana. Em Psicologia Social esta questão agoraéstá mesmo em alta. Depois do "Stapel affair" (não sei se ouviste falar, foi aqui na Holanda), a psicologia social ficou muito prejudicada e agora certos papers começam a ter muito impacto na disciplina falando de como devemos ser mais honestos nos nossos papers e reportar os resultados esquisitos, falhados, condições experimentais abandonadas, etc. No fim, é a ciência que ganha. Boa sorte para os papers que aí vêem.
ResponderEliminarOu escolhemos fazer ciência, ou escolhemos ser aldrabões e a primeira opção é a que deve prevalecer.
ResponderEliminarE também é preciso os orientadores por vezes baixarem a cabeça e perceber que se estamos a fazer um doutoramento, é porque temos ideias e boas ideias.
Muito Parabéns e continuação de bom trabalho, que esse nunca acaba :)
Muitos parabéns. :) Tenho visto o stress de vários amigos que estão a entregar e a defender suas teses de Doutoramento, nada como chegar ao fim sem pesos na consciencia e dever cumprido.
ResponderEliminarParabéns, miúda.
ResponderEliminarmuitos parabéns, Luna. mesmo.
ResponderEliminarobrigada. tenho muito trabalho pela frente, mas pelo menos agora sei que os bons resultados são mesmo bons.
EliminarResiliência :) (parabéns!)
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPusinko
Eliminardeveria ser a regra, mesmo, mas a pressão para publicar, mesmo com resultados nao tao bons assim, é muito grande. Eu fico contente por ter resistido, porque os meus resultados actuais contrariam todos os anteriores, e teria de me desdizer, caso os tivesse publicado.
P.S. e os meus resultados actuais mostram 60 vezes mais eficácia in vitro que os anteriores.
EliminarEm alguns anos vais ter inúmeras citacoes :) Demora a pegar num paper radical, mas a certa altura nao se lhe pode fugir. Mesmo os grupos rivais famosos....
ResponderEliminarA verdade é como o azeite. E resultados 60 vezes mais eficazes sao muito à frente seja em que tema/técnica for.
cheers!
Sigo-te há anos, acho que nunca comentei, nem quando li a história de como conheceste a Andorinha, mas tenho de te dar os parabéns, dizer que fiquei muito contente por ti e com um sorriso duma orelha à outra ao ler este poste :-)
ResponderEliminarSigo-te há anos, acho que nunca comentei, nem quando li a história de como conheceste a Andorinha, mas tenho de te dar os parabéns, dizer que fiquei muito contente por ti e com um sorriso duma orelha à outra ao ler este poste :-)
ResponderEliminarPois é a vidinha... São milhões envolvidos na investigação e a pressão dos resultados é mais que muita. É muito mais fácil ir debitando insignificantes resultados para alimentar a ânsia e justificar o valor do teu trabalho. A maioria das vezes a ausência de resultados é tão frustrante que se opõe aos princípios da honestidade e humildade. Parabéns por não teres cedido
ResponderEliminarComo "cientista" não posso deixar de te dar um grande YYYAAAAYYY!!!
ResponderEliminarParabéns! Compreendo completamente esse dilema e só peço que em toda a minha carreira consiga ter o discernimento para optar pelo melhor caminho.
Continuação de um óptimo trabalho!
É engraçado como não nos conseguimos denominar cientistas sem aspas. É um defeito de profissão, que nos leva a não nos sentirmos dignos de nos chamarmos cientistas antes de muitas provas dadas, e que nos leva a não saber bem como nos definirmos. Aspirantes a cientistas, talvez?
EliminarBem reparado! Estive um tempo a tentar definir, mas saiu "cientista"... Por um lado qualquer pessoa que se dedique à ciência é merecedor dessa nomeação, mas na realidade parece ter muito peso para ser usado de ânimo leve...
EliminarBeijinhos cientista! =)
Muitos parabéns!
ResponderEliminarGosto de ti assim. Confio em ti. Sempre confiei. Sempre achei que eras capaz. Sei que és teimosa que nem uma mula e que ias conseguir, nem que fossem precisos mais 3 anos. Gosto de pessoas que não atiram a toalha ao chão. Sabias que em 5 anos de faculdade nunca desisti de um exame? E hj em dia, por mto mau que esteja o cenário tb não desisto. E essa é talvez a característica que mais admiro no ser humano: a persistência. O acreditar EM SI MESMO. Tenho a certeza que aprendes imensas lições, mas do teu texto depreendo uma fundamental: aprender a acreditar mais em nós do que nos outros, às vezes ser-se arrogante e não se ter admiração por outros é bom. Faz-nos pensar mais out-of-the-box, pensar em como NÓS achamos que deve ser feito e não como o outro acha que nós o devíamos fazer. Digo-te mais, Phd acabado, e um bom report feito à péssima qualidade do teu orientador era uma excelente lição ao dito senhor cientista. Porque os nossos superiores tb têm q ser avaliados, e alguém que não te incentiva, que te leva a chegar a resultados pelo caminho fácil e pouco raciocinado merecia levar uma bela palmada no rabo.
ResponderEliminarParabéns Ana. És XXL!
(PS: A Zana é minha amiga, esteve aqui há uns meses cá em casa e disse-me o mesmo, q te lê há anos e nunca tinha comentado. Partilhar os mesmos valores que tu faz dela uma excelente rapariga.)
Beijos grandes!
Minha querida, obrigada. E todos os sucessos sabes que te serao comunicados em primeira mão. :)
EliminarLove you! <3 :D
EliminarMuitos parabéns Luna. Sempre admirei a tua persistência. E agora ela está a dar frutos ;)
ResponderEliminarBoa, Luna. Todos os parabéns. Acho de uma irresponsabilidade atroz os exemplos que deste. que o ego jamais se sobreponha ao objetivo final, jamais...
ResponderEliminare acho mesmo que essa é a diferença entre um bom académico e um gajo que está lá só pro prestígio. a nossa consciência é, mesmo e felizmente, o que nos mata.
you go, girl.
Parabéns! Bem sei o que falas, oh se sei... Já tinha publicado uma revista inteira sobre o que nao é boa ideia fazer pois vai revelar se uma grande perda de tempo e conduzir a zero resultados. Infelizmente esses nao sao publicáveis por isso continuo a ver navios e a tentar e tentar. E o que mais me irrita é ler papers todos bonitinhos sobre o tema em que tudo parece correr bem mas que sao impossíveis de reproduzir. Um dos compostos com que trabalhei oxidava completamente em contacto com o ar e nenhum dos papers referia esse pequeno problema que impedia toda a experiência de prosseguir... As vezes penso que eles inventam mesmo resultados!
ResponderEliminareu cada vez me convenço mais que por vezes inventam mesmo. um dos papers que vi apresentava um release study em que no dia zero começava em zero e 24 horas depois passava a 90%. Ora, eu sei perfeitamente que logo no t=0 se tem aí 85%, mas eles simplesmente ocultaram essa medição para que parecessem resultados aceitáveis.
EliminarParabens miuda :)! Tenho muito orgulho de ti e das tuas decisoes. Isto e so o comeco do sucesso que tu mereces (sabes bem que sempre acreditei em ti). Vou estar na Holanda fins de Maio (dou-te um beijinho de parabens nessa altura).
ResponderEliminarBeijinhos
Vamos ao sushi?
EliminarSim claro :)! La vamos nos as duas comer sem parar. Mas para alem do sushi estou a pensar organizar um outro jantar com o pessoal amigo (algumas pessoas tu ja viste nos meus anos). Mais perto da data eu envio um email a toda a gente (ainda faltam mais do que dois meses!!!!)
EliminarParabéns, muitos! E cheios de força. Porque não compreendo na pele aquilo por que passaste, mas concordo que, frequentemente, saber o que não fazer pode ser tão ou mais útil do que saber o que ou como fazer. É pena que ainda não estejamos nesse ponto e que o conhecimento se meça só pelos resultados positivos, ignorando a imensa riqueza do que nos ensinam os negativos.
ResponderEliminarMagnifico. Fico muito contente por teres conseguido obter o que procuravas de forma etica. Jamais duvidei do teu sucesso. Agora, e' continuar por muitos e muitos anos... :)
ResponderEliminarMuitos parabéns.
ResponderEliminarContinua assim, sem desistir dos teus ideais
Caneco, boa!
ResponderEliminarMuitos, muitos parabéns.
ResponderEliminarParabéns! É por isso que gosto tanto de ti. Por isso que te leio há anos. Porque não só és inteligente, engraçada como és também honesta. Com honestidade chega-se sempre lá. Pode ser mais lentamente, mas chega-se.O que é certo é que pelo caminho aprendeste muito mais do que todos os outros que publicaram estudos fazendo batota.
ResponderEliminarSónia F.
Não há nada mais reconfortante que podermos deitar-nos à noite, tranquilos com a nossa consciência. You go girl!
ResponderEliminarAgora venha o bolo e o champagne sff
Parabéns, não só pelos bons resultados mas também pela honestidade e pelos princípios. :)
ResponderEliminarBoa, Luna, nunca se deve desistir :)
ResponderEliminarPS: pensava que era só nas ciências sociais que havia alguma... er... distorção de resultados ;) mas afinal também há nas ciências exactas?
Nas ciências exactas não é tanto distorção dos resultados, mas mais omissão. (aquilo que parece bom, pode mostrar-se não tão bom em experiências posteriores e isso ser omitido, e se ninguém as pedir, pode passar)
EliminarPor exemplo, no meu caso, eu tinha resultados aparentemente bons, que testes posteriores mostravam serem enganadores. Bastava não os incluir e ninguém se lembrar de os pedir (como fizeram outros autores), e passava por um sucesso.
EliminarEstás lá miúda :D
ResponderEliminarAgora, mesmo que ninguém perceba do que andas a tratar, conta lá à malta o que é :P
Parabéns
Não posso, mesmo. Pelo menos antes de estar publicado.
Eliminar(confidenciality agreements etc)
Boa! Parabéns pelo trabalho e pela integridade
ResponderEliminar:))))) Fico muito contente por ti, Luna. E orgulhosa. :))) Hj dps de um dia estafante, um sorriso nos labios. ;)
ResponderEliminarinspirador :) [para quem um dia quer poder sentir que é "a única pessoa do mundo que sabe mesmo como fazer isto."]
ResponderEliminarparabéns pela tua garra *
Excelente texto, e excelente carácter o de quem o escreveu. parabéns, Luna, e felicidades.
ResponderEliminarComo isso te deve aquecer a alma:) Muitos parabéns!!!
ResponderEliminarLuna, este seu "post" está muito bem escrito, a Luna escreve como respira!
ResponderEliminarSou comentador frequente do seu blogue desde que o descobri porque aqui, nestas suas linhas, vê-se a sua "alma", a Luna está aqui toda, é genuína, igual a si própria.
Este blogue não tem máscara, está vivo.
Quanto aos resultados do seu trabalho, parabéns e muita força!
3-beijinhos-3 e um bolo! ahah
Parabéns por:
- Ter seguido outro caminho, out of the box.
- Ter conseguido atingir o seu objectivo, totalmente.
E, mais que tudo, parabéns por querer fazer avançar o conhecimento e a ciência e não estar obcecada com seu umbigo/sucesso a qualquer preço, aldrabando.
A Luna está nas trincheiras da ciência, na linha da frente, a desbravar caminho no Desconhecido, a alargar as fronteiras da Realidade. Não há sítio mais excitante para se estar, quanto a mim. ;)
Quanto ao valor do cientista ser medido pelo número de publicações, tipo "a peso", para mim isso é ridículo e leva às tais aldrabices, do lado dos cientistas. Do lado das revistas, deve haver por vezes corrupção para publicar o X mais rápido do que o Y, certo?
Trabalhei em Portugal para um laboratório farmacêutico norte-americano, na altura nº1 mundial, durante 13 anos e sei como os resultados dos estudos e das experiências podem ser manipuláveis... Não me espantou nada o que a Luna contou.
A Luna é uma grande Mulher e não preciso de a ver a sair de um pouco ecológico e comprido carro negro blindado ou a exibir uma estatuetazita dourada um bocado pirosa para lhe dizer isto.
Podes andar de Bina, mesmo. :)
É mais uma rodade de cake, gefeliciteerds and !3-kisses-3! para esta mesa, ó-faxa-vôr!
És a partir de hoje, a minha heroína.
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