Não sei o que se passa com os homens de hoje em dia, que após anos e anos de tampas, talvez se tenham cansado das tentativas falhadas e tenham desistido de se dar ao trabalho. Do que falo? Do bom e velho flirt, das conversas insinuantes, todo aquele ritual de sedução, trocado por miúdos por "bater o couro". A julgar pelos últimos tempos - 3 vezes em 2 semanas - chego à conclusão de que a sedução saiu de moda e o couro à moda antiga passou à história. O que está a dar mesmo é passado dez minutos de conversa banal, sem qualquer clima ou sinais de interesse por parte da rapariga, perguntar logo directamente se quer ir para a cama com ele. E está mal, meus caros, está mal, porque não havendo ainda atracção - e deus sabe quanto uma boa conversa a pode suscitar, muito mais que a aparência física, pelo menos para as mulheres -, qualquer hipótese de sexo que pudesse existir com uma cantiga do bandido bem cantada deixa de existir após a pergunta. Uma mulher gosta de se sentir especial, mesmo para um one night stand, gosta de sentir que foi escolhida por outras razões que o mero acaso e grande vontade de ter sexo, e quando a pergunta é feita directamente, antes ainda de um simples beijo, soa-lhe a desespero e queca grátis, e ninguém quer ser a queca grátis. De modo que meus amigos, sugiro que se esforcem um pouco mais, envolvam, seduzam, e se dêem ao trabalho por favor, ou haverá uma grande probabilidade de obterem como resposta que o bar de alterne é na rua de cima.
31 de maio de 2007
30 de maio de 2007
29 de maio de 2007
An American Girl in Italy
An American Girl in Italy (1951), de Ruth Orkin
Hoje, ao ver esta maravilhosa fotografia no Bitaites, lembrei-me imediatamente de algo que o meu pai costuma dizer, e que ilustra na perfeição:
Há 40 anos, uma estrangeira que conseguisse descer sozinha a Avenida da Liberdade desde o Marquês até aos Restauradores sem ser abordada uma única vez, podia correr mundo toda nua que não se safava em mais lado nenhum.
Hoje, ao ver esta maravilhosa fotografia no Bitaites, lembrei-me imediatamente de algo que o meu pai costuma dizer, e que ilustra na perfeição:
Há 40 anos, uma estrangeira que conseguisse descer sozinha a Avenida da Liberdade desde o Marquês até aos Restauradores sem ser abordada uma única vez, podia correr mundo toda nua que não se safava em mais lado nenhum.
Nós também
28 de maio de 2007
26 de maio de 2007
25 de maio de 2007
24 de maio de 2007
Blog com Tomates
O que eu gosto da Hipatia, pá! E sabem porquê? Porque me nomeia para montes de coisas, ele é thinking blogger awards, ele é blog com tomates, uma fartura de prémios e nomeações, o que é muito bom e me faz subir a auto-estima que é uma coisa parva. Pronto, e também porque escreve bem e anda por cá há mais ou menos o mesmo tempo que eu, quer dizer, há um bocadito mais, e nos cruzamos com simpatia há mais de 2 anos.
Isto tudo para dizer que a partir de hoje este é um blog com tomates, coisa que toda a gaja que se preze tem mesmo não os tendo, ou não os tendo ambiciona.
E como tal, à semelhança da Hipatia, nomeio apenas gajas com eles no sítio, começando pela Rititi, como não podia deixar de ser, porque hay que tenerlos!, passando pela Pipoca preferida, continuando para a minha querida Mary, contornando a Teresa, e estacionando finalmente na incontornável Ana de Amsterdam.
(ver as regras aqui)
Nada a fazer
A estupidez confirma-se na incapacidade de intuir que sempre que uma mulher diz mal dos homens em geral se refere a um em particular.
23 de maio de 2007
The thing is...
Nada contra os homens, afinal creio piamente que a estupidez está distribuída democraticamente entre ambos os sexos. Acontece que, no geral, as pessoas tendem a tornar-se potencialmente mais idiotas quando querem saltar para cima de alguém. Ora, sendo eu heterossexual, por defeito as pessoas que me querem saltar em cima costumam ser homens, pelo que levo com bastantes mais manifestações de estupidez masculinas. That simple.
*Qualquer semelhança com conversas emessénicas não é pura coincidência.
*Qualquer semelhança com conversas emessénicas não é pura coincidência.
22 de maio de 2007
Faltou o espectacular
Acabei de ouvir a Rita Ferro Rodrigues proferir de seguida os adjectivos fantástico, extraordinário e fabuloso, todos relativamente à novela Vingança. Estamos numa época de adjectivação excessiva e absolutamente exacerbada. O que é feito dos clássicos bom, bonito e interessante? Será que não chegavam perfeitamente para a merda do Conde de Monte Cristo português?
Before sunset
A parte do nó na garganta, com palavras que poderiam ser nossas ditas por personagens que também poderíamos ser nós.
P.S. Tenho andado a pensar escrever sobre os dois filmes e a forma como os senti com 9 anos de intervalo, mas não me tem apetecido escrever.
Adenda: Afinal o que eu queria dizer está mais ou menos escrito aqui, mas sem as piadas parvas, claro.
Adenda: Afinal o que eu queria dizer está mais ou menos escrito aqui, mas sem as piadas parvas, claro.
21 de maio de 2007
20 de maio de 2007
Kissing you
Percebes que talvez estejas sozinha há muito tempo quando o álcool se te apresenta como um motivo tão válido como qualquer outro.
A RTP gosta de brincar connosco
Só assim se explica que a Anatomia de Grey, que por acaso é das poucas coisas que gosto de ver, nunca dê 2 semanas seguidas.
18 de maio de 2007
17 de maio de 2007
16 de maio de 2007
14 de maio de 2007
300
Não acabei de ver o filme, que achei péssimo. O facto de porem o Xerxes a medir 3 metros há de ter contribuído, bem como os outros monstrinhos que povoaram a história. Achei interessante o frankenstein conseguir arrancar uma espada do olho - já nem falo da descontracção com que arrancou uma do braço -, o que me levou a concluir que as pessoas com 4 metros de altura que existiam na época não teriam cérebro, pelo que uma espada enfiada dentro da cabeça através do olho não seria coisa para causar grande mossa.
Na verdade, percebi logo que não ia gostar aquando da cena do lobo gigante na neve, onde fiquei sem perceber bem se a história se passaria na Grécia ou na Lapónia. A partir daí foi sempre a descer.
Cada vez suporto menos as inverosimilhanças e exageros nos filmes épicos.
Na verdade, percebi logo que não ia gostar aquando da cena do lobo gigante na neve, onde fiquei sem perceber bem se a história se passaria na Grécia ou na Lapónia. A partir daí foi sempre a descer.
Cada vez suporto menos as inverosimilhanças e exageros nos filmes épicos.
13 de maio de 2007
O melhor da Ginginha das Gáveas
Uma casa de banho limpinha, sem fila, e com papel. Ah... e a imperial a 1€.
12 de maio de 2007
11 de maio de 2007
Don't touch me
Detesto que me toquem e agarrem, excepto nas óbvias circunstâncias em que quero que me toquem e agarrem. A intimidade forçada é algo que me incomoda.
Meme
A Hipatia e o Carlos acharam que eu era muito boa para entrar nesta cadeia do meme, convencidos de que esta alma iria perceber o que é o meme neste contexto da cadeia. Acontece que esta alma não percebeu lá muito bem e teve de recorrer a amigos sapientes para lhe explicarem e conseguir entender o conceito. Ainda não conseguiu, mas também não faz mal. Depois de muito pensar, voltei ao óbvio, aquele que pode ser e já é o meu meme:
O conceito feio giro.
E agora tenho de passar isto a não sei quantas pessoas, deixa cá ver, uma pessoa tem possibilidade de espalhar estas coisas giras pelo mundo, tem de aproveitar. E os felizes contemplados são: a Pipoca, o André, o Vampire e Blackmarrow, a Mary, o Pedro, o André, o Nachteldar, a Vanda, o Bruno, o Roque, a Nhua e a Raspa.
(*) Um “meme” é um ” gene cultural” que envolve algum conhecimento que passas a outros contemporâneos ou a teus descendentes. Os memes podem ser ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autónoma”.
O conceito feio giro.
E agora tenho de passar isto a não sei quantas pessoas, deixa cá ver, uma pessoa tem possibilidade de espalhar estas coisas giras pelo mundo, tem de aproveitar. E os felizes contemplados são: a Pipoca, o André, o Vampire e Blackmarrow, a Mary, o Pedro, o André, o Nachteldar, a Vanda, o Bruno, o Roque, a Nhua e a Raspa.
(*) Um “meme” é um ” gene cultural” que envolve algum conhecimento que passas a outros contemporâneos ou a teus descendentes. Os memes podem ser ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autónoma”.
10 de maio de 2007
Gajas do meu país
Após umas horinhas de praia há algo que se impõe dizer: (salvo raras excepções) o fio-dental não foi feito para o rabo das portuguesas. A sério, um rabito mais tapadinho nunca matou ninguém e poupa muita gente de visões trágicas.
9 de maio de 2007
O problema de ser solteira aos 27 anos
Z.: Vem comigo ao baile de finalistas da M.
Eu: Ó Z., mas aquilo são só miúdos de 18 anos, já não tenho muita paciência...
Z.: Vá lá, para me fazeres companhia... E vão os professores... O professor de educação física da M. é bem giro.
M.: Mais ou menos...
Z.: Pronto, parece um bocadinho estrábico.
M.: Não é bem estrábico, eu acho que ele tem é o nariz torto.
Z.: Mas é giro... quer dizer... é um feio giro, mas era bom para ti.
Eu: Oh meu deus!
Eu: Ó Z., mas aquilo são só miúdos de 18 anos, já não tenho muita paciência...
Z.: Vá lá, para me fazeres companhia... E vão os professores... O professor de educação física da M. é bem giro.
M.: Mais ou menos...
Z.: Pronto, parece um bocadinho estrábico.
M.: Não é bem estrábico, eu acho que ele tem é o nariz torto.
Z.: Mas é giro... quer dizer... é um feio giro, mas era bom para ti.
Eu: Oh meu deus!
E o prémio idiota do ano vai para...
O gato não estava obeso, estava prenhe.
*Não façam perguntas, porque já basto eu a chamar-me idiota todos os minutos desde ontem. Na verdade, a mim, ao meu pai e ao veterinário - principalmente ao veterinário, que tinha obrigação de ter confirmado antes de escrever macho no livrinho do animal -, que nunca nos lembrámos de confirmar o sexo do bicho, achando que o outro o tinha feito. Mas não se via? Epá, não propriamente, a gata é uma bola de pelo o que não facilita, mas chegámos à conclusão de que ninguém lhe levantou a cauda para ver se tinha tomates embora achássemos que sim.
8 de maio de 2007
7 de maio de 2007
Hooked on a feeling
David Hasselhoff
E de repente lembrei-me desta pérola, e achei que a vossa existência seria bastante mais infeliz sem a conhecerem também. Continuo a tentar descobrir do que gosto mais, é tudo tão bom que se torna difícil escolher, embora o abominável homem das neves com o seu salmão tenha grandes chances de pódio.
P.S. É que não me canso de o ver, over and over again.
P.S. É que não me canso de o ver, over and over again.
Beija eu
Marisa Monte
Beija eu, beija eu, beija eu me beija...
Beijar é muito bom, não acham? Eu gosto muito.
Beijar é muito bom, não acham? Eu gosto muito.
6 de maio de 2007
Blogger
Será muito patológico que a primeira coisa que se faça assim que se acorda seja ligar o computador?
Qualquer coisa, vá
Ainda pensei piscar o olho ao tipo, a ver se ao menos começavam a discutir, mas era demasiado feio.
Animem-se, já só faltam 50 anos
Ontem, enquanto jantava, não consegui deixar de reparar no jovem casal da mesa ao lado, que não trocou uma palavra desde o pedido à conta. Também não se olharam, iam alternando entre o prato, a televisão e a conversa animada na nossa mesa. Creio que passarão o resto da vida assim, para um dia olharem para trás e culparem o outro da miséria das suas vidas.
5 de maio de 2007
4 de maio de 2007
OK, sempre bom de saber
Um dos meus melhores amigos sonhou que eu morria. Mas pronto, ele também já sonhou que paria, por isso não deve ser grave.
Acabei de constatar
Fotografias de comida geralmente repugnam-me.
*com excepção dos livros de culinária onde nem parece que aquilo serve para comer.
Choro
Tive até hoje três ataques de choro compulsivo sem perceber bem como nem porquê, em todos confortada por ombros masculinos. O primeiro de um amigo, o segundo de um amante, o terceiro de um (quase) desconhecido.
Agradecimentos
Ao TCA e à querida Teresa pelo Thinking Blogger Award.
Habituam-me mal, assim fico uma vaidosona. Como não consigo nomear apenas cinco, acho que vou abster-me desta vez.
Habituam-me mal, assim fico uma vaidosona. Como não consigo nomear apenas cinco, acho que vou abster-me desta vez.
Quem precisa de inimigos?
Thunderlady said...
Esse teu estômago já não deve existir. Deve estar do tamanho de uma avelã e com o aspecto do interior de um figo.
Obrigadinha, querida.Algo me diz que já não estava muito bem
... para acabar a beber vodka puro. Na verdade, também não estou muito bem agora.
3 de maio de 2007
E o pior mesmo
... é perceber que fomos alvo dessa expectativa defraudada. São pequenas machadadas na nossa auto-estima, afinal ninguém gosta de ser uma desilusão.
Talvez se não idealizássemos tanto
A expectativa que criamos em torno de alguém é o seu maior inimigo e a causa da nossa permanente decepção. Seria tão mais fácil se a normalidade nos contentasse.
O que conta é a personalidade... ya ya...
Não deixa de ser irónico que a maioria dos convites para sair os receba por e-mail.
The science of love, and the future of women
Uma conferência um tanto ou quanto feminista sobre o amor, por Helen Fisher, enviada pelo meu querido Alex.
"Women can talk."
E queria deixar algo bem claro
Que é tudo tudo culpa vossa! Gajos... Sim sim, não se façam de desentendidos, que eu não tiro lá grande prazer em apalpar o meu próprio rabo, so... it must be your fault.
Toda partidinha
Eu bem sabia que me devia cingir ao balance, mas não, tinha de ir fazer agachamentos e flexões e abdominais ao ritmo dos gritos de um gajo todo rapado que parece que vai rebentar a qualquer momento e agora estou assim, mal conseguindo descer escadas. O que uma gaja faz só para subir uns degraus na cadeia alimentar... ou melhor, para constar da cadeia alimentar! Ai, quem me dera ter vivido na renascença, aposto que elas não tinham de fazer nada, era só sentarem-se a engordar.
2 de maio de 2007
1 de maio de 2007
Na na na
Percebe-se que se está mesmo velha quando se está com o aspecto com que eu estou neste momento e pelo tempo que se leva a recuperar...
Things change
Percebes que estás mesmo velha quando trocas o segundo vodka por um cachorro numa discoteca.
Estado de choque
Porta de discoteca e encontro um puto - irmãos mais novos de amigos serão sempre putos - que não via aí há 10 anos, reconhece-me, fala-me, conversa de ocasião, como está o teu irmão e o filho e tal e coisa e coisa e tal, beijinhos, e não é que a criança volta ao braço do par que era só uma top model de renome da nossa praça?
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